Em reunião com secretários municipais de Cuiabá, o vice-presidente da Fecomércio-MT, Marco Pessoz, expressou preocupações sobre o andamento das obras do BRT e a cobrança da taxa de alvará sanitário para empresas locais.
Pessoz destacou que comerciantes enfrentam queda de 30% a 40% no faturamento nas áreas afetadas pelas obras e criticou um decreto municipal de 2024 que aumentou significativamente a taxa de alvará sanitário, impactando negativamente o comércio na capital. Ele sugeriu isenção de impostos municipais para as empresas prejudicadas e pediu melhor comunicação e planejamento por parte das autoridades para minimizar os efeitos negativos no comércio local.
O secretário de Meio Ambiente, José Afonso Portocarrero, reconheceu dificuldades na obtenção de documentação sobre o BRT da gestão anterior, mas ressaltou que a colaboração entre a prefeitura e o governo estadual é essencial para apoiar os comerciantes. O secretário de Fazenda, Marcelo Bussiki, propôs a formação de grupos de trabalho permanentes entre entidades de classe e o poder público para discutir soluções para a capital.
A reunião contou com a participação de representantes de entidades do comércio de bens, serviços e turismo do estado, além de empresários da capital e diversos secretários municipais.