Valor Econômico registra que as vendas no varejo, no país, relacionadas ao Dia das Crianças em 12 de outubro, devem ser as melhores para a data nos últimos cinco anos, segundo projeção da CNC. Segundo a confederação, a movimentação financeira em vendas deve ficar em R$ 7,43 bilhões, para a data. Caso essa projeção seja efetivamente realizada, o valor seria o maior desde 2015, quando foram registrados R$ 7,52 bilhões em vendas. Mas a inflação deve afetar preço de produto, alertou ainda a entidade, que projeta maior alta de preço para itens relacionados à data em cinco anos. A CNC lembra que no ano passado, restrições de circulação afetaram o comércio, para a data. O varejo registrou volume de vendas de R$ 6,52 bilhões para o Dia das Crianças, menor patamar desde 2009,e queda de 11,3% ante faturamento real em comparação com 2019.
A mídia online (Valor Online, Valor Investe, Agência Brasil e Poder 360) também aborda as projeções.
O Estado de S. Paulo informa que, com o avanço da vacinação e o aumento da circulação de consumidores, a Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop) acredita que as próximas datas comemorativas – como Dia das Crianças, Black Friday e Natal – podem elevar a oferta de vagas temporárias no comércio em pelo menos 80 mil postos de trabalho até o final do ano.
Texto lembra que, de acordo com uma projeção da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a estimativa é de que haja a contratação de 94,2 mil trabalhadores para atender ao aumento sazonal das vendas neste fim de ano. Destes, pouco mais de 60 mil estarão em shoppings. |
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Reforma tributária
Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo e O Globo informam que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MDB-MG), e o senador Roberto Rocha (PSDB-MA) apresentaram ontem novo texto para a proposta de reforma tributária ampla que tramita na Casa. Entre seus pontos principais, propõe a fusão do estadual ICMS com o municipal ISS, no novo IBS (Imposto sobre Bens e Serviços).
Além disso, está prevista a criação da CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços), decorrente da fusão entre PIS e Cofins. Um terceiro trecho transforma o IPI em um IS (imposto seletivo), a ser aplicado sobre bens e serviços prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente. Mas não a produtos voltados à exportação.
Em manchete, O Globo ressalta que a proposta recebeu apoio inédito de representantes de estados e municípios.
Tributos
Valor Econômico repercute que cerca de R$ 180 bilhões são gastos todos os anos pelas empresas para cumprir obrigações relacionadas ao pagamento de tributos no país. Segundo o jornal, o montante serve para manter profissionais, sistemas e equipamentos necessários para o cálculo de impostos e taxas, preenchimento de guias e o acompanhamento das mudanças, quase que diárias, na legislação. Os dados fazem parte de estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT).
Combustíveis
Principais jornais destacam que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), avançou ontem na costura de um acordo para viabilizar a votação de uma proposta que mude a base de cálculo do ICMS sobre combustíveis. Em conversa com líderes da oposição, ele propôs ontem que o imposto estadual incida sobre o preço médio dos combustíveis nos últimos dois anos. Caberá aos Estados aplicarem a sua alíquota de ICMS sobre esse preço médio. Atualmente, o cálculo é feito a partir da média dos preços dos últimos 15 dias. |
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Facebook
Imprensa noticia que um erro interno provocou pior pane da história do Facebook na segunda-feira.
Valor Econômico afirma que o apagão pode acarretar consequências legais ao Facebook, por ter tirado do ar milhares de negócios, que se baseiam no WhatsApp para fechar vendas e fazer entregas, por exemplo.
“Muitas pessoas sofreram prejuízos em razão da prestação deficiente do serviço”, disse ontem Fernando Capez, diretor executivo do Procon-SP, referindo-se ao WhatsApp e informando que o órgão de defesa do consumidor do Estado de São Paulo notificou o Facebook pedindo esclarecimentos sobre a causa do apagão dos serviços.
Shoppings
Painel S.A. (Folha de S.Paulo) relata que, depois do baque da pandemia, os shoppings dizem que a taxa de vacância começa a cair em todas as regiões do país, segundo a Abrasce (associação do setor).
Além de novas marcas, empresas que já tinham lojas nos shoppings estão expandindo suas operações, diz Glauco Humai, presidente da entidade. Segundo ele, o setor fechou 2019 com uma taxa de vacância na casa dos 4,7%, em média. Em 2020, quando a pandemia impôs restrições ao funcionamento do comércio, o índice praticamente dobrou, chegando a 9,3%.
Em agosto deste ano, a taxa ficou em 6,9%, abaixo de julho e junho, e a expectativa do setor é chegar ao fim de 2021 com vacância de 6,5%, em média.
Magalu
O Globo conta que o Magazine Luiza amplia sua aposta no mercado de moda, abrindo um espaço dedicado à venda de roupas, calçados e acessórios dentro de seu superapp. O Mundo Moda vai reunir um mix de 3,5 milhões de itens fornecidos por marcas de renome, como Farm, Hering e Santa Lolla, mas também vindos diretamente de 300 fabricantes e mais de 20 mil varejistas de diferentes portes de todo o país. Em paralelo, a companhia está desenvolvendo uma marca própria de moda. |
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Pandora Papers
Jornais noticiam que o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, terão de ir ao Congresso explicar as atividades de offshores em seus nomes. Requerimentos para ouvi-los sobre o assunto foram aprovados na Câmara e no Senado. A existência dessas empresas fora do País foi revelada no domingo pelo Consórcio Internacional de Jornalismo Investigativo (ICIJ) no caso chamado Pandora Papers.
CPI da Pandemia
Valor Econômico conta que o relator da CPI da Pandemia, Renan Calheiros (MDB-AL), afirmou ontem que “com certeza” irá pedir o indiciamento do presidente Jair Bolsonaro no parecer. Na lista de tipos penais que usará para enquadrar o chefe do Executivo estão crime de responsabilidade e crime contra a vida.
“Nós não vamos falar grosso na investigação e miar no relatório. Bolsonaro com certeza será indiciado, sim, pelo que praticou [na pandemia]. O presidente da República, os ministros, as pessoas que tiveram participação no ‘Gabinete do Ódio’ e na roubalheira serão responsabilizadas”, enfatizou o relator.
Improbidade
Imprensa registra que a Câmara avançou ontem com a aprovação do projeto que afrouxa a Lei de Improbidade Administrativa e dificulta a punição a políticos. O principal ponto é o que prevê condenação por improbidade apenas nos casos em que seja comprovado o “dolo específico”, ou seja, a intenção de cometer irregularidade. Assim, mesmo que a conduta de um prefeito ou de qualquer agente público resulte em prejuízo à administração pública, ele só será condenado se for provada a sua intenção.
Bolsonaro
Valor também avança que a cúpula do Progressistas (PP) dá como certa a volta do presidente Jair Bolsonaro aos quadros da legenda em novembro. Mas a legenda não deve absorver todos os deputados bolsonaristas, que devem se dividir entre o próprio PP, o PTB e o PSC para disputar a eleição no ano que vem. A reportagem pontua que, com a resistência de alguns grupos do partido, Bolsonaro também conversa com o PL e o PTB como alternativas para concorrer à reeleição no ano que vem.
Pesquisa
Valor Econômico publica que a avaliação negativa do governo Jair Bolsonaro subiu mais cinco pontos em relação ao mês passado e alcançou o recorde de 53% na série de pesquisas da Quaest contratada pelo Banco Genial. O aumento ocorre em linha com um notável crescimento da preocupação com a economia, que hoje é vista como o principal problema do país por 44%. No capítulo eleitoral da sondagem, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva mantém liderança isolada.
2022
Folha de S.Paulo traz que Lula e Bolsonaro devem adotar uma estratégia semelhante e priorizar a eleição de senadores em detrimento das disputas de governos estaduais. O objetivo é eleger uma bancada forte para dar sustentação ao governo no Congresso a partir de 2023, reduzindo a dependência de outros partidos e possibilitando a indicação de candidatos à presidência da Câmara do e do Senado, cargos considerados chave para a governabilidade. |
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O dólar comercial fechou ontem em alta de 0,71%, cotado a R$ 5,48. Euro subiu 0,51%, chegando a R$ 6,36. A Bovespa operou com 110.457 pontos, alta de 0,06%. Risco Brasil em 333 pontos. Dow Jones subiu 0,92% e Nasdaq teve alta de 1,40%. |
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