Inovação é fundamental para o país aproveitar janela de oportunidade da transformação ecológica, diz Dubeux

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O secretário-executivo adjunto do Ministério da Fazenda, Rafael Dubeux, participou na segunda-feira (22/4) da reunião do Colégio de Pró-Reitores de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação das IFES, realizado pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). Durante o evento, realizado em Brasília, Dubeux apresentou o Plano de Transformação Ecológica do governo e destacou a importância da inovação e do papel das universidades públicas para o sucesso da iniciativa.

O secretário-executivo adjunto ressaltou as vantagens únicas do Brasil, como a abundância de sol, vento e biomassa, que o colocam em posição privilegiada para liderar a transição energética para fontes renováveis.

Rafael Dubeux enfatizou que o país não pode se contentar em ser um mero exportador de commodities, como no passado. O secretário também afirmou que o Brasil precisa investir na agregação de valor aos seus recursos naturais, desenvolvendo tecnologias próprias e criando produtos e serviços inovadores. Um dos pontos centrais do plano é o investimento em inovação tecnológica, e Dubeux destacou o papel crucial das universidades nesse processo.

Segundo ele, o Plano de Transformação Ecológica, com sua ênfase na inovação e no protagonismo do Brasil, representa uma oportunidade única para o país se tornar uma referência em desenvolvimento sustentável. Com o apoio e a participação ativa das universidades, disse Dubeux, “o Brasil pode construir um futuro mais próspero, justo e ambientalmente responsável”.

Ele ressaltou também a importância dos Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs) como agentes facilitadores da transferência de conhecimento e tecnologia entre a academia e o setor produtivo.

Os NITs desempenham um papel fundamental na gestão da propriedade intelectual, na captação de recursos para pesquisa e desenvolvimento, e na promoção de parcerias estratégicas entre universidades e empresas. “A gente precisa estruturar os NITs. Segundo, a estruturação de um grande NIT Brasil, um NIT nacional, com esse papel de mentoria e de coordenação, sobretudo dos NITs que ainda não estão bem estruturados para poder dar esse apoio técnico e viabilizar esse salto no trabalho dos núcleos de inovação tecnológica”, disse Dubeux.

Para isso, é essencial fortalecer os NITs e promover uma maior integração entre a academia e o setor produtivo. “Viabilizar treinamento técnico para garantir suporte jurídico adequado para que todas as instituições que estão querendo se engajar nesta agenda de inovação e integração produtiva”, disse.

Dubeux ressaltou que o Brasil tem uma oportunidade única com a transição energética global para as energias limpas, e que o país pode se tornar uma referência na produção de hidrogênio verde. Contudo, ele também expressou preocupação com a retenção de tecnologia no país.

Nas palavras do secretário-executivo adjunto, não é possível que o país não se desenvolva devido à falta de investimento em tecnologia própria. “O Plano para Transformação Ecológica foi pensado justamente para não repetir os erros do passado”, afirmou.

Imagem: Internet

Fonte: gov.br/fazenda/pt-br

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