Workshop inicia mapeamento de competências das lideranças sindicais

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Trabalhar as aptidões das lideranças sindicais ligadas à Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), com a intenção de capacitar líderes políticos e líderes executivos, preparando-os para a tomada de decisões na gestão sindical. Esse é o objetivo do Projeto de Desenvolvimento de Competências das Lideranças Sindicais, realizado pela Divisão Sindical da CNC. Um ciclo de três workshops foi preparado para apoiar o desenvolvimento do projeto e assim assegurar a contribuição de lideranças de todas as regiões do Brasil.

O primeiro encontro ocorreu no dia 4 de novembro. Foram 28 participantes entre presidentes e executivos de sindicatos de todo o Brasil para iniciar o mapeamento de competências das lideranças, que faz parte dos projetos estratégicos da CNC. Os próximos encontros ocorrerão em dezembro e na segunda quinzena de janeiro de 2022.
“Precisamos criar mecanismos que nos fortaleçam neste momento pós-pandemia, ligados à educação e inovação, verificar nossas competências e principais desafios. Queremos estimular a reflexão sobre o papel das lideranças de nossas entidades sindicais e promover melhor direcionamento de esforços em atendimento aos interesses do setor”, disse o coordenador do Sistema de Excelência em Gestão Sindical (Segs), Mateus Dornelas.

O consultor Bruno Rocha Fernandes, que ministrou o workshop, reforçou a necessidade de entender quais competências são necessárias aos líderes sindicais (eleitos, políticos ou executivos) para pensar nas ações de capacitação em busca do fortalecimento do setor.
Fernandes apresentou conceitos, experiências desenvolvidas e proporcionou uma escuta ativa entre os participantes. “Por força dessa nossa interação, queremos ter esse entendimento abrangente sobre aquilo que todo o sistema julga importante para esses líderes.”

A presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros (Sincor) de Minas Gerais, Maria Filomena Magalhães, ressaltou que os sindicatos perderam força nos últimos anos, principalmente pela perda da rentabilidade financeira e que para esse processo de mudança, de um novo conceito acelerado pela pandemia, é preciso trabalhar quem já está nas bases há algum tempo, mas ainda não se atualizou. “Temos uma formação antiga e precisamos fazer esse exercício de mudança de conceito, que não pode ter mais um caráter paternalista. O sindicato tem que ser um provedor de serviços”, observou.

Na mesma direção, a gerente executiva do Sindilojas de Porto Alegre, Lisandra De Bona, destacou que a gestão da entidade já vem ‘entendendo’ o sindicato como um negócio. “Há mais de cinco anos estamos tratando junto com a comunicação e o planejamento estratégico um olhar de igualdade com o empresário, para estarmos mais próximos na linguagem e nas atitudes de nossos representados”, complementou.

Após a explicação da metodologia do projeto, o consultor Bruno apresentou uma pequena mostra da percepção da alta gestão da CNC quanto aos pontos de melhoria internamente e que também devem ser compartilhados com os sindicatos. “Nos próximos encontros, com os grupos de trabalho já definidos, apresentaremos os desafios identificados e quais competências julgamos importantes para o líder sindical”, explicou.

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