Sistema de cobrança para entidades sindicais é apresentado no Sicomércio 2023

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Gabriel Rabello da CNC junto com Luciana Castro e Amâncio Castro da Fecomércio-MG apresentaram ferramenta e case para melhorias na gestão comercial das entidades sindicais

O aprimoramento contínuo da gestão sindical é um dos temas em debate no Sicomércio 2023, evento promovido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), em Brasília, entre os dias 12 e 14 de julho. Para gerir melhor arrecadações e a oferta de produtos e serviços das entidades sindicais a CNC apresentou, na manhã desta terça-feira (11/07) durante o Conecta, um sistema de cobrança desenvolvido com foco nas especificações e necessidades sindicais.

“O Sistema nasce da necessidade de gerar e realizar cobranças de forma mais rápida e barata, reduzindo o custo operacional e federações e sindicatos, pois sabemos que muitas entidades não têm uma ferramenta como essa”, afirma Gabriel Rabello, técnico da Gerência Executiva Financeira (GEF) da CNC.

Segundo Gabriel, o sistema permite o cadastramento das contribuições sindicais, assistências e associativas, como também de produtos e serviços, inclusive os que não são relacionados com a CNC. Isso com tarifas abaixo das médias praticadas no mercado e com múltiplas possibilidades de pagamento. Toda e qualquer cobrança pode ser cadastrada, a custo zero, permitindo a automatização de processos e a integração com outros sistemas de gestão que a federação ou sindicato já possua. “Trabalhamos com o que há de mais moderno no mercado, temos três modalidades de pagamento, para facilitar a gestão da área comercial da entidade e de quem vai fazer o pagamento que pode ser por boleto, crédito e pix. A tarifa de emissão, atualização e para dar baixar no boleto é zero, apenas é cobrada a tarifa de liquidação do boleto, que é de 0,99 centavos,” informa o técnico da GEF/CNC.

Foco na gestão comercial

O sistema de cobrança apresentado pela Confederação unifica as arrecadações e contribui para o aperfeiçoamento da gestão comercial nas entidades sindicais, “mas é só uma ferramenta e não pode realizar o trabalho da área”, explica Gabriel. Por isso, para exemplificar como uma área comercial pode ser estruturada, como criar e ofertar um portfólio, ou seja, como aprimorar a gestão comercial, a Fecomércio Minas Gerais apresentou as mudanças implementadas no setor e os resultados alcançados.

A gerente Comercial da Fecomércio-MG, Luciana Castro, falou sobre a estratégia desenhada para o setor, após uma pesquisa de mercado, realizado pelo Centro de Desenvolvimento Econômico e Social da Fecomércio-MG com 1.113 empresários para conhecer as suas principais necessidade. Foi verificado, por exemplo, que 94,53% consideravam saúde e bem estar como prioritários e 75% indicou a importância de linhas de crédito.

Com os dados da pesquisa, o coordenador comercial da Fecomércio-MG, Amâncio Castro explicou que foram definidos seis produtos/serviços prioritários a serem ofertados às empresas, entre eles, dois diferentes planos de saúde e para atender às necessidades de crédito foi feita uma parceria com o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG).

Luciana Castro explicou que após a pesquisa e priorização de produtos foi realizada a adequação de funções e fluxos de trabalho da área comercial. As mudanças levaram a valorização de talentos internos, redefinição de atividades de forma clara e criação de uma força de vendas dedicada a prospectar novos negócios. “Não sei o tamanho da equipe de vocês, ou as necessidades específicas, mas ficamos com o desejo de deixar para vocês uma inspiração, mostrando que ao investir na gestão comercial, ganhamos especialização, eficiência nos resultados e uma equipe engajada”, afirmou.

Case Fecomércio-MG

Amâncio contou que a Federação visitou 13 municípios em áreas inorganizadas da região metropolitana de BH, onde abordaram 463 empresas com a oferta de produtos e conseguiram a adesão imediata de 117 empresas. Além disso, em parceria com Sesc e Senac realizaram palestras de técnicas de vendas e levaram carretas de saúde para institucionalizar a presença do Sistema Federação-Sesc-Senac nas cidades.

“Se vocês fizerem a conta vão verificar que conseguimos obter uma taxa de conversão de 25%, ou seja, 1 a cada 4 empresários visitados aderiu a produto ofertado pela Federação”, afirma Luciana e completa: “vendas é relacionamento e relacionamento pressupõe presença. Não existe relacionamento sem presença e não existe venda sem relacionamento”.

“O mapa da mina está dado, vimos como uma área pode ser organizada e conhecemos o sistema de cobrança criado pela CNC. Esse foi um esforço de toda a Gerência Executiva Financeira da CNC para entregar para vocês uma ferramenta que confiamos que vai facilitar e trazer a um novo patamar a área comercial de federações e sindicatos”, afirmou Gabriel Rabello, da CNC. A adesão ao sistema de cobrança inicia em agosto e a equipe da CNC está com totens no Sicomércio 2023 para apresentar a ferramenta e tirar dúvidas.

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