
As Federações Nacionais do Sistema Comércio se reuniram, no dia 13 de março, para debater premissas que contribuam para uma proposta de reforma tributária que não sobrecarregue o setor de serviços. O encontro foi realizado na sede da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) em Brasília.
O vice-presidente financeiro da CNC, Leandro Domingos conduziu a reunião. Para ele, a reforma tributária representa um dos mais significativos avanços para o setor produtivo, desde que assegure competitividade e não represente aumento de imposto para
nenhum setor. “Aumentar a carga tributária significa diminuir a competitividade da economia brasileira e reduzir sua capacidade de crescimento e geração de empregos”
Recentemente, a CNC produziu um relatório sobre o impacto das propostas tributárias para o setor de serviços. O documento “Premissas de uma Reforma Tributária – visão do setor de Comércio de Bens, Serviços e Turismo” aborda a simplificação, a não-cumulatividade e a diferenciação das alíquotas setoriais, de acordo com as realidades específicas que marcam o mundo empresarial, para uma reforma desenvolvimentista, e foi um dos tópicos discutidos.
Segundo o chefe de Gabinete da Presidência da CNC, Elienai Câmara, a reunião entre as Federações nacionais que representam os mais variados segmentos do setor de serviços debateu o documento da CNC e promoveu um alinhamento do discurso entre as entidades. “Essa reunião mostrou a força que o Sistema Comércio tem em unificar pautas complexas, como a da reforma tributária, contemplando e protegendo o interesse dos empresários do comércio de bens, serviços e turismo. E, no caso, com foco nos serviços, que podem ser os mais afetados negativamente pela atual proposta, que pode aumentar em média 84% os impostos e tributos do setor, o que mais emprega no País”, explica Elienai.
“O estudo apresentado mostrou que devemos ir em busca de uma reforma tributária evolutiva, justa e equânime. A Fenacon está à disposição para contribuir e debater, por meio de seus diretores técnicos, o melhor caminho em benefício do setor produtivo”, afirmou o presidente da Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Fenacon), Daniel Coêlho.
Participações
Estiveram presentes à reunião, além do presidente da Fenacon; o presidente da Federação Nacional dos Corretores de Seguros Privados e de Resseguros, de Capitalização, de Previdência Privada, das Empresas Corretoras de Seguros e de Resseguros (Fenacor), Armando Vergílio Dos Santos Junior; o presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), Alexandre Sampaio; o presidente da Federação Nacional das Empresas Prestadoras de Serviços de Limpeza e Conservação (Febrac), Edmilson Pereira de Assis; o presidente da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis), James Thorp; o presidente da Federação Nacional dos Despachantes Aduaneiros (Feaduaneiros), José Carlos Raposo; representantes da Federação Nacional dos Sindicatos das Empresas de Segurança, Vigilância e Transporte de Valores (Fenavist) e diretores de áreas estratégicas da CNC.