Federações Nacionais do Sistema Comércio debatem reforma tributária

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Presidente da CNC, José Roberto Tadros (ao centro), os presidente das federações nacionais e o vice-presidente Financeiro da CNC, Leandro Domingos, se reúnem na sede da Confederação em Brasília.

As Federações Nacionais do Sistema Comércio se reuniram, no dia 13 de março, para debater premissas que contribuam para uma proposta de reforma tributária que não sobrecarregue o setor de serviços. O encontro foi realizado na sede da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) em Brasília.

O vice-presidente financeiro da CNC, Leandro Domingos conduziu a reunião. Para ele, a reforma tributária representa um dos mais significativos avanços para o setor produtivo, desde que assegure competitividade e não represente aumento de imposto para
nenhum setor. “Aumentar a carga tributária significa diminuir a competitividade da economia brasileira e reduzir sua capacidade de crescimento e geração de empregos”

Recentemente, a CNC produziu um relatório sobre o impacto das propostas tributárias para o setor de serviços. O documento “Premissas de uma Reforma Tributária – visão do setor de Comércio de Bens, Serviços e Turismo” aborda a simplificação, a não-cumulatividade e a diferenciação das alíquotas setoriais, de acordo com as realidades específicas que marcam o mundo empresarial, para uma reforma desenvolvimentista, e foi um dos tópicos discutidos.

Segundo o chefe de Gabinete da Presidência da CNC, Elienai Câmara, a reunião entre as Federações nacionais que representam os mais variados segmentos do setor de serviços debateu o documento da CNC e promoveu um alinhamento do discurso entre as entidades. “Essa reunião mostrou a força que o Sistema Comércio tem em unificar pautas complexas, como a da reforma tributária, contemplando e protegendo o interesse dos empresários do comércio de bens, serviços e turismo. E, no caso, com foco nos serviços, que podem ser os mais afetados negativamente pela atual proposta, que pode aumentar em média 84% os impostos e tributos do setor, o que mais emprega no País”, explica Elienai.

“O estudo apresentado mostrou que devemos ir em busca de uma reforma tributária evolutiva, justa e equânime. A Fenacon está à disposição para contribuir e debater, por meio de seus diretores técnicos, o melhor caminho em benefício do setor produtivo”, afirmou o presidente da Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Fenacon), Daniel Coêlho.

Participações

Estiveram presentes à reunião, além do presidente da Fenacon; o presidente da Federação Nacional dos Corretores de Seguros Privados e de Resseguros, de Capitalização, de Previdência Privada, das Empresas Corretoras de Seguros e de Resseguros (Fenacor), Armando Vergílio Dos Santos Junior; o presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), Alexandre Sampaio; o presidente da Federação Nacional das Empresas Prestadoras de Serviços de Limpeza e Conservação (Febrac), Edmilson Pereira de Assis; o presidente da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis), James Thorp; o presidente da Federação Nacional dos Despachantes Aduaneiros (Feaduaneiros), José Carlos Raposo; representantes da Federação Nacional dos Sindicatos das Empresas de Segurança, Vigilância e Transporte de Valores (Fenavist) e diretores de áreas estratégicas da CNC.

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