Conecta 2023: Memória empresarial como ferramenta estratégica

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Os centros de memória empresarial são espaços fundamentais para reunir, preservar e organizar a memória institucional de uma organização, a fim de mantê-la viva e torná-la acessível. É o que explicou a mestra em História Econômica e diretora de Relações Institucionais da Associação Brasileira de Memória Empresarial, Flavia Borges, que esteve ao lado do gerente de Documentação e Informação da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Walter Santos, no painel Memória Empresarial como Ferramenta Estratégica.

A palestra fez parte da programação do primeiro dia do Conecta 2023, que acontece nos dias 10 e 11 de julho, um evento realizado pela CNC para Federações que integram o Sistema Comércio, com participações dos sindicatos filiados, além do Sesc e do Senac, a fim de promover o debate dos principais temas relacionados à atuação das entidades.

Segundo Flávia, os centros de memória têm como uma de suas funções dar respaldo para a cultura da empresa, registrando que uma boa prática é cultural na empresa, por exemplo. “O centro de memória empresarial é capaz de mostrar a evolução de uma determinada pauta na organização, sendo, muitas vezes, o único lugar onde há certos tipos de registro de cultura organizacional”, ressaltou.

Para Walter Santos, a memória organizacional pode ser utilizada como uma ferramenta estratégica porque também cumpre o papel de responsabilidade social. “Quando colocamos em prática a digitalização de documentos, evitando o consumo abusivo de papel, criando uma estrutura de forma planejada e economizando espaço e energia, temos um ganho para a empresa e a sociedade”, afirmou.

O gestor também falou sobre o Memorial do Comércio, espaço inaugurado pela Confederação em 2021 que destaca capítulos fundamentais da história do comércio brasileiro e da própria CNC. “Quando criamos o conceito do Memorial do Comércio, que é uma das grandes realizações recentes da CNC, foi fundamental todo o subsídio construído pela área de documentação da entidade desde 1945, quando a Confederação foi fundada. Na concepção do projeto, nós sabíamos que o nosso acervo tinha a capacidade de embasar essa narrativa do comércio brasileiro”, explicou.

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