Pesquisa da Fecomércio-MG mostra empresários mineiros mais otimistas com a Páscoa

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A próxima data comemorativa de 2022 promete aquecer as vendas do comércio mineiro, segundo aponta a pesquisa Expectativa do Comércio Varejista – Páscoa 2022. Desenvolvido pela área de Estudos Econômicos da Fecomércio-MG, o levantamento mostra que o período da Páscoa afeta, de forma positiva, 43,1% das empresas do comércio varejista de produtos alimentícios de Minas Gerais.

 

De acordo com o economista-chefe da Fecomércio-MG, Guilherme Almeida, a Páscoa vai além de um feriado religioso ou consumo de chocolates. “Por ser um período sazonal com mais apelo comercial e afetivo, a data se torna importante também para os segmentos alimentícios, como peixaria e demais guloseimas, minimercados, mercearias e armazéns, além do comércio de bebidas”, avalia.

O levantamento revela ainda que 7,8% das empresas que são afetadas de forma positiva pela Páscoa afirmaram que vão contratar funcionários temporários para as vendas do período. “Esse retorno das contratações temporárias é um indício positivo para o mercado de trabalho que mostra também um aquecimento da economia, após dois anos consecutivos de retração”, pontua Almeida.

Para impulsionar as vendas e atrair mais consumidores, 39,2% dos lojistas pretendem investir em promoções e 23,5% em publicidade, indica a pesquisa da Fecomércio-MG. Em relação à forma de pagamento, espera-se que o cartão de crédito seja o mais utilizado e o tíquete médio esperado por 50,9% dos empresários seja de até R$ 50.

Em contrapartida, 27,9% dos empresários entrevistados acreditam que as vendas serão inferiores às registradas em 2021, em virtude do valor alto dos produtos (56,5%) e a crise econômica (39,1%). O economista-chefe da Federação explica que a baixa expectativa para essa parcela de comerciantes se deve ainda aos desafios enfrentados na recuperação econômica. “O cenário de deterioração dos indicadores macroeconômicos, notadamente os ligados a decisões de consumo, como inflação e emprego, faz com que os consumidores evitem gastos além dos necessários neste primeiro semestre do ano, o que pode impactar também o tíquete médio gasto pelo consumidor”, ressalta Guilherme Almeida.

 

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