Presidente da Fecomércio-DF se reúne com deputada Paula Belmonte, relatora de propostas que afetam o setor produtivo

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O presidente da Fecomércio-DF, José Aparecido Freire, reuniu-se, no dia 17 de agosto, com a deputada federal Paula Belmonte (Cidadania-DF) para tratar de assuntos de extrema importância para o setor produtivo local e nacional. A parlamentar é relatora do Projeto de Lei Complementar nº 5, de 2021, que trata da prorrogação, por até 15 anos, de isenções, incentivos e benefícios fiscais do ICMS destinados às empresas.

Freire destacou a importância da prorrogação da medida não só para o setor produtivo do Distrito Federal, mas também para outras unidades da Federação, como Espírito Santo e Bahia, que podem sofrer com a debandada de empresas que já investiram seus recursos, caso encontrem em estados vizinhos um ambiente mais vantajoso para se instalar.

“Essa matéria é importante para trazer segurança jurídica ao setor produtivo, principalmente nos setores de distribuição e atacado, que fizeram grandes investimentos em expansão dos negócios. É importante manter o ambiente propício para esses investidores, inclusive aqui no DF, onde esses segmentos representam a maior parte da arrecadação (cerca de 26%) de impostos para o governo”, destacou Freire.

Belmonte ressaltou que o PLP 5/2021 prorroga por 15 anos os incentivos fiscais para o comércio e também para produtos agropecuários in natura. “Sou relatora do projeto na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) e hoje protocolei o meu parecer favorável à proposta. Sou a favor do empreendedorismo e do fortalecimento do setor produtivo”, afirmou a deputada federal.

Outro tema discutido durante a reunião foi o Projeto de Lei (PL) nº 2.058/2021, também sob relatoria da deputada, que flexibiliza a Lei do Home Office para todas as trabalhadoras gestantes durante a pandemia (Lei nº 14.151/2021).

Para diminuir a carga sobre os empresários, que já sofrem com os efeitos da pandemia, Belmonte vai propor que o governo pague até dois salários mínimos para as gestantes beneficiadas pela lei, enquanto os empregadores vão arcar com o restante do salário e, em alguns casos, com uma nova contratação, já que nem sempre é possível a realização de trabalho remoto.

“O comércio tem várias atividades não compatíveis com home office. Com isso, somos obrigados a contratar um novo funcionário por causa da lei. Isso onera muito o empresário. Precisamos encontrar um meio termo, e a proposta da relatora traz uma esperança para nosso setor”, enfatizou o presidente da Fecomércio-DF.

A reunião de Freire e Belmonte dá continuação aos debates realizados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), na figura do presidente José Roberto Tadros, que vem trabalhando com lideranças para encontrar as melhores e mais vantajosas saídas para a crise provocada pela pandemia de covid-19.  A reunião contou com a participação da chefe da Divisão de Relações Institucionais da CNC, Nara de Deus, e da chefe de gabinete da Fecomércio-DF, Karine Câmar

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