Segundo Fecomércio-RJ, 83,3% dos empresários do Estado tiveram alguma piora em seus negócios

Segundo Fecomércio-RJ, 83,3% dos empresários do Estado tiveram alguma piora em seus negócios

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Segundo Fecomércio-RJ, 83,3% dos empresários do Estado tiveram alguma piora em seus negócios

O agravamento da pandemia tem piorado a situação de muitos negócios no Estado. É o que constata a pesquisa da Fecomércio-RJ com empresários do comércio de bens, serviços e turismo do Estado do Rio de Janeiro. A sondagem foi realizada entre os dias 1º e 4 de abril e contou com a participação de 558 pessoas. O levantamento aponta que, para 51,8% dos entrevistados, a situação de seus negócios se agravou bastante nos últimos três meses, percentual bem maior do que o apurado em março (23,2%). Para 31,5% dos empresários, houve uma piora, seguidos por 11,5% que acreditam que a situação do seu empreendimento permanece igual. Apenas 3,8% afirmam que houve uma melhora; e 1,4% sinalizou uma melhora significativa. O indicador que captura a informação caiu de 58,7 em março para 21,9 em abril.

A pesquisa também perguntou aos que responderam que a situação de seus negócios piorou se essa redução tem a ver com o agravamento da pandemia e o aumento das medidas de restrição. Para 95,7% dos empresários, este é o principal motivo. Apenas 4,3% não associam tal perda à pandemia.

Em relação às expectativas dos empresários para os próximos três meses, em abril, 46,4% afirmam que esperam que a situação de seus negócios melhore – este índice em março era de 48,8%. Neste novo levantamento, 19,4% acreditam numa grande recuperação. Outros 17% dos entrevistados afirmam que a situação deve continuar igual, já 10,5% creem numa queda da receita de suas empresas e 6,7% se mostram bastante pessimistas. O índice apresentou redução de 165,5 em março para 148,6 em abril. Os dois indicadores já refletem possivelmente o resultado da demora no retorno do auxílio emergencial e cenário de incerteza sobre a economia fluminense.

Entre os que responderam que acreditam que a situação de seus negócios nos próximos três meses será prejudicada, 92,4% associam essa redução ao agravamento da pandemia e apenas 7,6% não concordam com a afirmação.

 

 

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