Posse da Diretoria da Fenacor reúne lideranças políticas e do mercado

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A solenidade de posse da Diretoria da Federação Nacional dos Corretores de Seguros Privados e de Resseguros, de Capitalização, de Previdência Privada, das Empresas Corretoras de Seguros e de Resseguros (Fenacor), eleita para o quadriênio 2022–2026, reuniu, no dia 31 de maio, em Brasília, diversos senadores, deputados federais, um governador, o alto comando da Superintendência de Seguros Privados (Susep) e todas as principais lideranças do mercado de seguros.

Ao saudar os presentes, após o juramento de posse da Diretoria, lido pela vice-presidente Maria Filomena Branquinho, o presidente reeleito da Federação, Armando Vergilio, pediu a união do setor e o apoio de lideranças políticas presentes para as demandas do mercado. “Aproveito a presença aqui das mais expressivas e importantes lideranças políticas do Brasil e do alto comando do setor e das maiores empresas e de todas as entidades do mercado de seguros, além do comando do órgão regulador e de supervisão, para reafirmar que estamos prontos para ajudar o Brasil a retomar o crescimento econômico em bases sólidas, com reflexos importantes na geração de empregos, na produção das indústrias, na venda do comércio, no setor de serviços. Tudo isso com o selo de garantia e de proteção que somente este mercado pode oferecer porque esta é sua atividade-fim, a sua missão, o seu foco”, afirmou Vergilio.

Ele acrescentou que os corretores de seguros, particularmente, estão aptos e plenamente capacitados para levar proteção e garantir que a sociedade tenha acesso à tranquilidade que o seguro entrega. “Temos as principais ferramentas para cumprir essa missão. Primeiro, porque somos os maiores investidores institucionais deste país, com reservas que ultrapassam a marca de R$ 1 trilhão. Além disso, oferecemos todas as garantias e proteções necessárias para os investimentos, a conclusão das grandes obras, para o amparo à saúde e à vida da população e à formação de reservas previdenciárias que possam garantir um futuro tranquilo para todos. O seguro está presente nas 24 horas do dia de cada cidadão brasileiro e de nossas empresas. Contem conosco! Especialmente com os mais de 120 mil corretores de seguros extremamente qualificados e com pleno conhecimento do que o mercado pode oferecer e que atuam em cada um dos mais de 5 mil municípios deste país, oferecendo a assessoria, a consultoria e a tranquilidade necessárias para nossa sociedade”, enfatizou.

Vergilio lembrou que essa característica do mercado e dos corretores de seguros ficou ainda mais evidente para a população brasileira ao longo da pandemia, quando “ninguém deixou de ser atendido, amparado e protegido”.

Segundo ele, a mão estendida pelos corretores e seguradoras, mesmo que por meio remoto, levou tranquilidade e conforto à população na mais grave crise da saúde pública dos últimos 100 anos. “Mais que isso. por iniciativa da Fenacor, rapidamente abraçada pelas seguradoras, foram pagas mais de 170 mil indenizações a vítimas da pandemia ou a seus beneficiários nesses dois anos de pandemia, mesmo quando as condições contratuais excluíam e/ou não previam a cobertura. Foram mais de R$ 25 bilhões de indenizações pela covid-19”, pontuou.

Para Armando Vergilio, essa foi “a maior e mais relevante ação de proteção social, organizada de forma espontânea por um segmento econômico, vista neste país desde o início da pandemia, talvez até sem precedentes na história recente do Brasil”.

Ainda na avaliação do presidente da Fenacor, não é por acaso que as vendas de seguros vêm crescendo rapidamente nesses dois anos, bem acima da média de todos os segmentos econômicos. Segundo ele, o setor avançou 13% em 2021 e mais 15% nos cinco primeiros meses de 2022. “A sociedade, hoje, está muito mais consciente da importância e necessidade de ter a proteção do seguro. Confia em nosso mercado, sabe que estará amparada sempre que precisar. Somos, agora, muito mais desejados e compreendidos. Somos o mercado que pode ser o fiel da balança na virada que este país certamente dará nos próximos anos, rumo a um futuro mais justo e melhor para todos, independentemente da sua classe social”, disse Vergilio.

Contudo, o presidente da Fenacor alertou que ainda é necessário fazer “urgentemente” algumas correções e “desconstruir algumas maldades feitas nos últimos dois ou três anos”.

Ele citou como exemplo a reestruturação da Susep, que precisa de uma estrutura adequada para proteger o consumidor. “E a solução que se apresenta é a autorregulação dos corretores de seguros”, frisou.

Vergilio apontou ainda a importância de se “salvar” o DPVAT, que, segundo ele,  é “o maior seguro social do mundo” e que vai acabar “se algo não for feito logo”. Para ele, lideranças políticas e do setor devem unir forças para evitar que “220 milhões de brasileiros fiquem desamparados”.

Quanto ao Open Insurance, Vergilio se disse favorável. Contudo, criticou a criação da SISS, classificada por ele como uma “excrescência ilegal que não está prevista no Decreto-Lei nº 73/66” e que foi criada por um instrumento inferior, uma norma infralegal. “Isso precisa ser revisto”, salientou.

Marcaram presença na posse da Diretoria da Fenacor o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP); o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha; os senadores Marcelo Castro (MDB), Izalci Lucas (PSD) e Luis Carlos Heinze (PP) – líder da bancada ruralista; os deputados Lucas Vergílio (SD) – presidente da Escola de Negócios e Seguros (ENS) –, Celina Leão (PP) – líder da bancada feminina na Câmara –, Paulinho da Força (presidente nacional do SD), Luis Miranda (Republicanos), João Campos (Republicanos), Aline Sleutjes (Republicanos), Jerônimo Goergen (Progressistas), Hugo Leal (PSD), Joaquim Passarinho (PL), Marco Bertaiolli (PSD), Vinicius Carvalho (Republicanos) e Éder Mauro (PL);  o superintendente da Susep, Alexandre Camillo; o CEO e o presidente do Conselho da Cnseg, Dyogo Henrique de Oliveira e Roberto Santos; e o presidente do Ibracor, Joaquim Mendanha de Ataídes.

 

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