Pesquisa da Fecomércio-RS mostra que dificuldades de reposição de estoques ainda persistem

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A Fecomércio-RS divulgou, no dia 5 de outubro, a segunda rodada anual da Sondagem de Segmento Atacadista. Entre os estabelecimentos entrevistados, apenas 12,5% reportaram aumento nas receitas na comparação com a média antes da crise causada pelo impacto da pandemia.

Chama a atenção, porém, que 55,8% afirmaram não implementar medidas que visassem diminuir ou evitar quedas de suas vendas neste período. Entre os que fizeram alterações, destaque para promoções (54,7%) e aumento da divulgação (32,9%). Entre os entrevistados, 27,8% afirmaram estar utilizando capital próprio para pagar contas da empresa; 19,2% tomaram empréstimos; e 1,8% disseram que tentaram, mas não conseguiram acessar crédito.

A pesquisa também mostrou que as dificuldades de compor novos estoques ainda existem. Entre os entrevistados, 41,6% apontaram dificuldades pontuais com alguns fornecedores e centradas em alguns produtos, enquanto 17,4% disseram que as dificuldades são generalizadas. Sobre a variação de preços no período, 92,5% reportaram que houve aumentos, sendo que, em mais de 50% dos casos, os repasses para o varejo foram apenas parciais ou até não aconteceram.

“A expansão da vacinação tem permitido uma contínua flexibilização das atividades econômicas. Existe uma expectativa bastante positiva por parte dos empreendedores em geral, e no atacado não é diferente. No entanto, ainda enfrentamos desafios significativos. O aumento da inflação, especialmente para os produtores, tem se mostrado um limitador relevante para uma retomada mais pujante”, completou o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn.

Sobre a Sondagem

A Sondagem foi realizada durante os dias 26 de agosto e 14 de setembro de 2021. No total, foram realizadas 385 entrevistas em todo o estado. Nesta rodada da pesquisa, mais uma vez, as empresas foram questionadas a respeito do impacto da crise do coronavírus sobre os negócios.

 

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