IV Seminário Sesc Etnicidades acontece em Fortaleza e promove debates sobre o protagonismo de pessoas indígenas e negras

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O Sesc promove o IV Seminário Sesc Etnicidades, em Fortaleza (CE) de 8 a 10 de novembro. Sob o tema “Os imaginários brasileiros passam por nós: povoar e construir com pessoas indígenas e negras”, o evento conta, em sua programação, com aulas-debate, vivências, apresentações culturais, shows, gira e toré de conversas. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no site do Sesc Ceará. As conversas acontecem no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura e na Biblioteca Pública Estadual do Ceará (BECE). Já o show de encerramento será na Estação das Artes.

O seminário sintetiza as trocas artísticas e culturais que estão no Identidades Brasilis, projeto do Sesc realizado em diversos estados durante o ano com o propósito de valorizar e fortalecer as culturas indígenas e negra por meio de programações culturais e educativas. A iniciativa é centrada no efetivo protagonismo de pessoas indígenas e negras na composição dos diálogos e das reflexões.

“Este seminário aborda questões importantes da dinâmica social e evidencia o legado das populações negras e indígenas no país. Por meio dos debates, história, memória e patrimônio imaterial se oferecem como arcabouço conceitual para pensarmos a pluralidade social na contemporaneidade”, pontua Janaína Cunha, Diretora de Programas Sociais do Sesc.

A conferência de abertura vai reunir a mestra cirandeira de Pernambuco Lia de Itamaracá e a Cacique Pequena do povo Jenipapo Kanindé (CE), pioneira entre as caciques mulheres no país. Já os debates, as giras e torés de conversa reúnem pensadores, pesquisadores, escritores e artistas nas áreas de patrimônio imaterial, saberes ancestrais, memória, cultura, educação, diversidade e cidadania.

“Estes dois grupos sociais, formados por pessoas indígenas e negras, guardam muitas semelhanças. Ambos foram retirados de suas terras e sofreram tentativas de apagamento de suas culturas, crenças e identidades. Não houve passividade desses povos. Houve, sim, uma brutalidade que precisa ser reparada. Eles foram e são partícipes, lutadores e sujeitos constituintes do território brasileiro. E fatos que atestam isso precisam ser incorporados à nossa história, precisam ser contados”, explica Carlos Magno Rodrigues, representante da Rede Sesc de Arte Educação no Sesc Ceará.

O evento faz parte das ações do projeto do Sesc Identidades Brasilis, que acontece nos estados do Acre, Alagoas, Amapá, Bahia, Maranhão, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe, Tocantins e Ceará.

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