Preocupada com o crescimento do comércio eletrônico e consciente da necessidade de Goiás adotar medidas para atrair novas centrais de distribuição para o e-commerce, a Fecomércio-GO protocolou, no dia 2 de fevereiro, reivindicações para o fortalecimento deste modelo de negócio na Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços de Goiás (SIC).
“A pandemia fez com que os consumidores se adaptassem ao novo formato, reflexo das medidas de distanciamento social e das restrições do comércio físico. Precisamos nos adequar a esse novo consumidor para que as empresas cresçam e possam gerar emprego e renda, promovendo o bem-estar social”, afirma o presidente da Fecomércio, Marcelo Baiocchi.
A Federação pede urgência na implantação de incentivos e benefícios fiscais para colocar Goiás como referência de todas as grandes marcas do e-commerce, atraindo novos investimentos e empresas líderes do mercado, assim como fomentando o comércio varejista on-line no Estado.
Segundo Dedrick Boyd, consultor que estuda tecnologia e consumo há 15 anos, em entrevista ao Valor Econômico, até 2035, estima-se que 80% da atividade de compra será on-line. Fato que evidencia a urgência da implantação de novos projetos para atrair empresas e investimentos no Estado.
A Federação reforça que Goiás desponta como alternativa aos estados com complexas demandas de operações logísticas, podendo atrair investimentos em razão da rápida resposta à entrega de mercadorias com destino a qualquer ponto do território nacional, aproximando a empresa dos seus consumidores.