Fecomércio-AM reúne empresários e entidades para debater impacto da estiagem na logística local

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Reunião na sede da Fecomércio-AM reuniu empresários e representantes de entidades de classe para debater soluções que reduzam o impacto da estiagem no Amazonas na logística local | (Foto: Divulgação)

A Fecomércio-AM realizou, na segunda-feira (16/10), uma reunião com representantes de portos, terminais e transporte intermodal para discutir a estiagem no Amazonas que atingiu, hoje, o menor nível da história, com a cota de 13,59 metros. A estiagem, agravada pelas altas temperaturas do efeito El Niño, tem dificultado a navegação e o transporte de pessoas e cargas pelos rios do Estado.

O encontro, conduzido pelo presidente em exercício da Fecomércio-AM, Aderson Frota, reuniu representantes do Porto Chibatão, Aliança Navegação e Logística, Log-in Logística, Super Terminais, Transportes Bertolini, Frette Intermodal, além de diretores da entidade, presidentes de sindicatos patronais, empresários do Amazonas e entidades de classe como a Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam) e a Associação Comercial do Amazonas (ACA).

O objetivo principal do evento foi encontrar ações paliativas para minimizar os impactos da estiagem e sensibilizar as autoridades. “O que nos preocupa não é defender a economia, mas, acima de tudo, o olhar para o povo, que é o mais prejudicado, principalmente no interior do Amazonas. Pessoas que estão sofrendo com a falta de água, com a falta de alimentos, entre outras necessidades. A Fecomércio-AM está preocupada com os efeitos que vão atingir a população mais carente neste momento”, ressaltou Aderson Frota.

Os pontos apresentados como urgentes no encontro foram a dragagem da foz do Rio Madeira e a reconstrução da BR-319, rodovia que desempenha um papel vital na integração com o restante do Brasil, facilitando o transporte de mercadorias e pessoas, além de viabilizar o escoamento da produção agropecuária, industrial e comercial do Amazonas. “No momento que a mercadoria, através do rodofluvial, precisa sair de Porto Velho, a embarcação não tem capacidade de navegação pelos bancos de areia e pela falta de dragagem, que é fundamental neste momento. Durante a reunião, tivemos conhecimento de que o DNIT já tem um programa aprovado para a realização dessa dragagem que precisa ser feita urgentemente”, explicou Frota.

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