Fecomércio-AL discute medidas para conter alta da gasolina

Compartilhe:

Com mais de 70% de aumento no ano, as altas frequentes no preço da gasolina têm gerado muita discussão no País. Só em outubro, a Petrobras anunciou dois reajustes, sendo o mais recente no dia 25 de outubro, o qual eleva o valor do combustível para as distribuidoras, em média, em R$ 0,21 por litro, segundo a própria empresa. Para tentar minimizar o impacto disso no bolso do consumidor alagoano, a Fecomércio- AL participou, no dia 26 de outubro, de uma reunião na Secretaria de Estado da Fazenda de Alagoas (Sefaz) para discutir as possíveis medidas que podem ser adotadas.

No encontro, que contou ainda com a presença do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de Alagoas (Sindicombustíveis AL) e do Instituto de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), o superintendente especial da Receita Estadual, Francisco Suruagy, ressaltou que, mediante publicação de portaria, o PMPF (Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final), valor que serve de referência para o cálculo do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços), está congelado a cem dias, em R$ 6,0151.

O presidente da Fecomércio-AL, Gilton Lima, ciente do impacto da elevação do preço do combustível tanto no bolso do empresário quanto no bolso da sociedade em geral, prontamente declarou apoio ao pleito. “A sociedade está cobrando, e isso é importante até para nos nortear. Essa é uma medida que é necessária para o momento”, ressaltou. Ainda na reunião, que foi realizada com a equipe técnica da Sefaz, Lima se comprometeu a entregar um ofício ao governo, como medida emergencial, solicitando a prorrogação do congelamento do PMPF, que se estende, de acordo com Suruagy, até o dia 15 de novembro.

 

 

Leia mais

Rolar para cima