Para debater, analisar e promover ações conjuntas relacionadas a políticas públicas, regulamentações e decisões dos Poderes Executivo e Legislativo que impactam o segmento patronal, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) sediou na terça-feira (10), em Brasília, a 4ª reunião do Fórum de Confederações, grupo de discussões formado pelas nove confederações: CNC, CNA, CNI, CNT, CNS, CNCoop, CNF, CNseg, CNCOM
O 1º vice-presidente da CNC, Valdeci Cavalcante, deu as boas-vindas em nome do presidente José Roberto Tadros e destacou a construção de uma unidade de trabalho em busca da defesa de pautas comuns às entidades. O primeiro assunto apresentado foi a possibilidade de cortes no Sistema S, o que afeta diretamente a CNC, CNI, CNA, CNT e CNCoop. As confederações não estão preparadas para sofrer redução de recursos.
“Vamos tratar deste assunto juntos e aguardamos novas sinalizações do governo no sentido de dialogar com o interlocutor credenciado a tratar com as confederações. Não há possibilidade de corte nos recursos do Sistema, tendo em vista o comprometimento de nossas receitas com os programas sociais e de formação já implantados em todo o Brasil”, defendeu Valdeci Cavalcanti.
A mesma opinião foi partilhada pelo presidente da CNA, João Martins. “Essa é uma reunião de convergência de propostas, na construção de uma unidade dos ‘Ss’, onde as confederações unidas se fortalecem, trabalhando para que esse seja um grande país.”
A reunião seguiu com o trabalho conjunto feito pelo grupo técnico das entidades sobre a reforma tributária, com o alinhamento de posicionamento, e sobre a reforma sindical, que também entrará na pauta do Congresso.
“As confederações têm se empenhado em alinhar posições em temas com grande impacto sobre a vida das empresas. Nosso objetivo, hoje, foi de buscar pontos de convergência em relação às reformas”, disse o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.
José Nilvan de Oliveira, da CNCom, destacou a importância do fórum. “Nossos setores econômicos estão juntos, defendendo uma simplificação do Sistema, com uma carga fiscal neutra, bem como estudando a pluralidade, que deve ser regulamentada e estruturada para não criar mais uma burocracia entre as negociações patronais e laborais”, concluiu.
O próximo encontro do fórum acontece em outubro. Participaram desta reunião também o vice-presidente da CNA, Mário Antônio Pereira Borba; a chefe da Divisão Sindical da CNC, Patricia Duque; o chefe da Divisão Jurídica, Alain Mc Gregor; além das equipes técnicas das demais confederações.
CONFEDERAÇÕES
Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA)
Confederação Nacional da Indústria (CNI)
Confederação Nacional do Transporte (CNT)
Confederação Nacional de Saúde (CNS)
Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop)
Confederação Nacional de Comunicação Social (CNCom)
Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF)
Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg)