Transações on line entre empresas cresceram 43%

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Jornal do Commercio  Editoria: Economia  Página: A-7


As transações realizadas entre empresas por meio da internet (o chamado Business to Business – B2B) somaram R$ 133,4 bilhões no primeiro trimestre deste ano, segundo a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (Câmara-e.net) e o E-Consulting. O total foi 43,5% superior ao registrado em igual período de 2006. A categoria de operações geradas por meio de portais de grandes empresas, como distribuidores, fornecedores e revendedores, movimentou R$ 116,7 bilhões, o equivalente a 87,5% do total.

Jornal do Commercio  Editoria: Economia  Página: A-7


As transações realizadas entre empresas por meio da internet (o chamado Business to Business – B2B) somaram R$ 133,4 bilhões no primeiro trimestre deste ano, segundo a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (Câmara-e.net) e o E-Consulting. O total foi 43,5% superior ao registrado em igual período de 2006. A categoria de operações geradas por meio de portais de grandes empresas, como distribuidores, fornecedores e revendedores, movimentou R$ 116,7 bilhões, o equivalente a 87,5% do total. O montante ficou 48,6% acima do que o verificado nesse segmento no primeiro trimestre do ano passado.


A segunda categoria integrante do índice B2B registrou o montante de R$ 16,7 bilhões no período, ou 12,5% do total transacionado. Nesse segmento, a expansão foi de 15,9%. O diretor da E-Consulting, Daniel Domeneghetti, disse que a migração de operações feitas tradicionalmente no meio físico para o meio on line tem contribuído para o avanço das transações registradas entre empresas na internet. “Ainda há uma concentração nas grandes empresas, mas está havendo um crescimento forte e consistente”, afirmou.


Proposta. Na tentativa de contribuir para o avanço das transações tanto entre empresas quanto daquelas direcionadas ao consumidor final, a Câmara-e.net apresentará, até junho deste ano, uma proposta para incluir o uso da certificação digital, que permite segurança nas operações sem a necessidade de senhas, no PCI, protocolo mundial para o desenvolvimento e padronização de critérios voltados para a segurança em transações realizadas por meio de cartões de crédito, no varejo físico e online.


Durante o anúncio dos números sobre o desempenho do comércio eletrônico, o Movimento Internet Segura (MIS), comitê da Câmara-e.net, destacou o apoio que dará ao fortalecimento da implantação do PCI, em desenvolvimento no País desde 2005, por bandeiras de cartões de crédito como Visa, Mastercard, American Express e Hipercard.


“A idéia é tornar o cartão ainda mais seguro do que é hoje. O MIS apóia esse movimento para contribuir com o desenvolvimento da cultura de segurança digital”, afirmou o coordenador do MIS, Igor Rocha. De acordo com a Visanet, cerca de 600 empresas varejistas, como Pão de Açúcar e Carrefour, deverão passar a adotar os critérios do PCI até 2009 no Brasil.


Compras somam R$ 4,4 bi e crescem 57%


As compras pela internet de CDS, DVDs, livros e outros bens de consumo, somadas à aquisição de automóveis e serviços ligados ao turismo somaram R$ 4,4 bilhões no primeiro trimestre de 2007. O resultado significa um crescimento de 57% em relação a igual período do ano passado (de R$ 2,8 bilhões). Esta é a principal constatação do Índice de Varejo On Line, estudo divulgado pela E-Consulting e pela Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net).


O segmento automóveis foi responsável pela maior fatia deste total, com R$ 1,95 bi, o que representa um crescimento de 59% sobre o primeiro trimestre de 2006. Já os bens de consumo (CDs, livros, DVDs, eletroeletrônicos) registraram movimento de R$ 1,65 bi (aumento de 90,5% na mesma comparação) e o setor de turismo (passagens aéreas, pacotes e serviços especializados) movimentou R$ 800 milhões (expansão de 12%).


“A venda de veículos pela internet alavancou o crescimento do varejo on-line neste início de ano, acompanhando o forte aquecimento das vendas do setor também fora da internet. Ao todo, foram vendidos 17% mais veículos neste ano do que no mesmo período de 2006. A consolidação das vendas de bens de consumo pela rede e a estabilidade da economia brasileira também são pontos positivos que explicam esse atual estágio do comércio eletrônico”, afirmou Daniel Domeneghetti, diretor de Estratégia e Conhecimento da E-Consulting e vice-presidente de Métricas e Conhecimento da camara-e.net.


5,7 milhões. A entidade estima em 5,7 milhões o número de e-consumidores, cerca de 20% a mais do que em março de 2006. O tíquete médio das compras virtuais não se alterou e está em torno de R$ 380.


“Acreditamos que a própria dinâmica do segmento somada à ampliação do uso da certificação digital por empresas de todo o País terá um papel decisivo para acelerar ainda mais a adoção dos negócios eletrônicos”, disse Manuel Matos, presidente da camara-e.net.


 

 


 




 

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