Destaque da edição:
Destaque da edição:
Intenção de Consumo das Famílias recua 34,5% em um ano – A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) registrou queda de 2,4% (79,8 pontos) na comparação com o mês imediatamente anterior, e 34,5% em relação a setembro de 2014. A in¬flação de agosto desacelerou e ficou em 0,22%, ante 0,62% de julho, segundo o IBGE. A queda nos preços dos transpor¬tes contribuiu para essa desaceleração. Apesar disso, a inflação acumulada do ano é a maior desde 2003. Dentre os itens, destaca-se a queda nos preços das passa¬gens aéreas, mas o motivo da queda não é positivo e se deve à diminuição no número de passageiros na demanda. A inflação dos alimentos também cedeu em agosto, principalmente a batata inglesa e o tomate – reflexo da sazonalidade do período. A energia elétrica, que desde março do ano passado subia, caiu (- 0,42%) e também contribuiu para um menor aumento da inflação. No entanto, em 2015 a inflação acumulada já passa dos 7%. O índice permanece em um nível menor que 100 pontos, ou seja, continua abai¬xo da zona de indiferença, o que indica uma percepção de insatisfação com a situação atual. O nível de confiança das famílias com renda abaixo de dez salários mínimos mostrou queda de 2,7% na comparação mensal. As famílias com renda acima de dez salários mínimos também apre¬sentaram recuo, de 1,1%. O índice das famílias mais ricas está em 80,8 pontos, e o das demais, em 79,6 pontos.
Outras matérias:
CNC revisa para baixo as previsões de vendas para 2015 – Em julho, o volume de vendas no co¬mércio varejista brasileiro caiu -1,0% na comparação com junho, já descontados os efeitos sazonais, segundo a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) divulgada em 16/09 pelo IBGE. A queda no mês foi puxada pelos ramos de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-5,5%) e de móveis e eletrodomésticos (-1,7%). Esse foi o pior desempenho do chamado varejo restrito para um mês de junho desde 2000. O segmento de hiper e supermercados, o mais importante na composição da receita total do varejo, sobressaiu-se ao registrar perda mensal (-1,0%) decorrente da varia¬ção de preços (+1,1%) acima da média dos demais setores. Por outro lado, o varejo ampliado, que apropria os resultados do comércio automotivo (+5,1%) e materiais de construção (-2,4%) acusou variação de +0,6% na mesma base comparativa – o seu primeiro resultado positivo no ano. A alta expressiva das vendas de veículos e peças evoluiu positivamente em razão da combinação pontualmente favorável entre juros e preços no mês de julho.
Sistema on-line de sustentabilidade de órgãos públicos do MMA – O Ministério do Meio Ambiente (MMA) tem reafirmado constan¬temente a necessidade de controle, for¬mulando leis, normas e portarias que de¬vem ser cumpridas, principalmente nos órgãos públicos. É impossível imaginar o Brasil, com seu grande potencial, sem a preocupação em buscar alcançar suas reais necessidades e interesses em preservar o meio ambiente. Através da sua Assessoria de Comuni¬cação Social (Ascom/MMA), divulgou em seu site um artigo sobre um sistema online que avaliará ações de sustenta¬bilidade de órgãos públicos. O Programa Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P), desen-volvido há 15 anos pelo MMA, terá pela primeira vez uma ferramenta de medi-ção dos resultados de sua aplicação em todo o País. Isso será possível com o lançamento de um sistema on-line, onde os 256 par¬ceiros do MMA – órgãos públicos dos Três Poderes – vão postar dados sobre consumo de materiais e de recursos naturais, além de informações, como a destinação de resíduos sólidos. Os re¬latórios possibilitarão a geração de um cadastro nacional ambiental. A iniciativa, denominada ResSoA, sigla que significa Responsabilidade Socioambiental, foi criada em função de sugestão do Tribunal de Contas da União (TCU), que, em 2011 realizou uma auditoria operacional em 77 órgãos públicos federais para avaliar a aplica¬ção da Agenda Ambiental na Adminis-tração Pública (A3P).
Fórum sessão especial – Nos dias 15 e 16 de setembro, econo¬mistas, especialistas e autoridades políticas reuniram-se no BNDES-RJ para discutir O Brasil que Queremos. O encon¬tro foi do Fórum Nacional, sessão especial. Coordenado pelo Instituto Nacional de Altos Estudos (Inae), teve como patro¬cinadores CNC, CNI, Febraban, Caixa, Correios, Upea, BNDES, Finep, Petrobras, BID, Embraer, Eletrobras, entre outros. Os trabalhos deram sequência aos do XXVII Fórum Nacional, de maio. O encontro visou discutir saídas para a crise. Uma delas foi o enfrentamento dos desafios da retomada do crescimento para que o Brasil venha a se integrar na Nova Revolução Industrial, construin¬do possibilidades para se beneficiar, não perdendo o foco nas oportunidades geradas pelas transformações globais e pela recuperação dos mercados. Com esse objetivo, o encontro divi¬diu-se em um painel para cada dia: i) Diante da Nova Revolução Industrial, “Transformar a Educação para que a Educação Transforme o Brasil”; e ii) Impulso à Modernidade da Infraestru¬tura (com Alta Participação Privada), para Fortalecer a Competitividade In¬ternacional do Brasil.