Fecomércio-RJ: consumo do brasileiro leva em conta o meio-ambiente, desde que não prejudique o bolso

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Divulgada hoje, pesquisa da Fecomércio-RJ em parceria com o Instituto Ipsos sobre consumo consciente revela que a maioria dos brasileiros – 65% – leva em consideração a preservação do meio-ambiente nos seus hábitos de consumo, mas um detalhe curioso chama a atenção: o consumidor só age de forma ecologicamente correta quando a decisão não afeta o bolso.


O levantamento foi realizado em 70 cidades e 9 regiões metropolitanas do Brasil, em maio deste ano.

Divulgada hoje, pesquisa da Fecomércio-RJ em parceria com o Instituto Ipsos sobre consumo consciente revela que a maioria dos brasileiros – 65% – leva em consideração a preservação do meio-ambiente nos seus hábitos de consumo, mas um detalhe curioso chama a atenção: o consumidor só age de forma ecologicamente correta quando a decisão não afeta o bolso.


O levantamento foi realizado em 70 cidades e 9 regiões metropolitanas do Brasil, em maio deste ano. Para o presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac-RJ, Orlando Diniz, “a pesquisa mostra que os jovens têm a consciência do desequilíbrio ambiental mas não têm a atitude da preservação. É preciso assimilar que o consumo consciente passa por escolhas cotidianas e que as escolhas do presente determinam o cenário do futuro”.


Ao serem questionados se fecham a torneira antes de escovar os dentes, 92% afirmaram que sim. Dos pesquisados, 93% disseram que apagam a luz antes de sair de um recinto. A utilização de sobras de refeições para fazer uma nova refeição foi respondida positivamente por 74%.


Reciclagem, caronas e árvores em baixa


Por outro lado, 60% dos entrevistados não separam o lixo para reciclagem, não consomem um produto por ter menor impacto para o meio ambiente (70%), não oferecem ou pegam carona com o objetivo de reduzir a emissão de gases poluentes (81%) e não plantam árvores ou cuidam de plantas e jardins (57%). Esses resultados demonstram que o consumo consciente do brasileiro está atrelado à ameaça de um aumento de custo na conta de água, energia e alimentação já que são rejeitadas as decisões de consumo com impacto exclusivamente para o meio-ambiente.

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