As crises na economia do País sempre trazem desafios extras para as empresas.
O cenário fica mais volátil, afetando a confiança dos consumidores, as vendas e a disposição dos empresários de investir. O governo arrecada menos, e está formado o círculo vicioso do baixo crescimento e da recessão.
Mas as crises trazem também oportunidades. Alguns setores até mesmo conseguem enfrentar esses períodos sem grandes danos, mantendo, muitas vezes, um bom ritmo de crescimento.
O turismo brasileiro vive esse paradoxo. Com a valorização cambial, o fluxo interno de turistas tem aumentado. Mesmo alguns segmentos cujo desempenho é diretamente afetado pelo ambiente de retração, como o de feiras e eventos de negócios e viagens corporativas, ainda colhem os benefícios de uma sequência de anos de crescimento expressivo.
Essa é a tônica dos artigos desta edição da Turismo em Pauta: ressaltar o quanto o setor pode seguir se consolidando, mesmo que o cenário não seja tão favorável, com a ampliação de sua importância na matriz econômica do Brasil, gerando empregos e renda, em um ambiente que favoreça a inovação e a criatividade.
Há muito a ser feito e corrigido, como também mostram os textos dos especialistas aqui reunidos. Mas se há um setor que pode sair mais forte da crise, esse setor é o turismo brasileiro.
Boa leitura!