Os brasileiros se acostumaram a ver o próprio País como um lugar privilegiado, com grande potencial para aproveitamento das riquezas naturais, que se fazem abundantes por todo o seu imenso território. Há quem diga que, talvez por contar com tantos recursos, o Brasil ficou “mal-acostumado”, com uma postura muitas vezes passiva diante dos enormes desafios decorrentes da construção de um País com as dimensões e a complexidade do nosso.
De todo modo, comparar o Brasil com a grande maioria dos países do mundo é mais desafiador ainda. Sob muitos pontos de vista, somos únicos. Muitas vezes, teremos que inventar nossos próprios caminhos, nossas próprias soluções. A medida do nosso sucesso será a capacidade de construir os consensos necessários, sabendo que nunca vai existir uma receita de bolo para uma nação como a nossa.
O turismo é uma área que resume isso à perfeição. Temos recursos, temos diversidade de climas e paisagens, temos calor humano e uma vocação natural para interagir com o mundo. A capacidade de combinar tudo isso com ações integradas e trabalho coordenado entre os diversos atores – empresários, legisladores, governos e sociedade – é o que vai determinar se o eterno país do futuro será finalmente a potência turística que, consensualmente, o Brasil pode vir a ser.
Boa leitura
