Sumário Econômico – 1672

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Destaques da edição:

Entre erros e acertos, por que flexibilizar o Mercosul? – No artigo desta semana, vamos abordar um tema um pouco diferente do que habitualmente escrevemos nesta coluna. Na semana passada, o Mercado Comum do Sul (Mercosul) e a Tarifa Externa Comum (TEC) estabelecida no bloco estiveram em evidência, como ocorre sempre que se pronuncia uma nova presidência pro tempore brasileira do acordo regional. No próximo semestre, caberá ao Brasil coordenar e avançar na agenda de trabalho do Mercosul, sendo certo que a redução tarifária é um dos temas relevantes, e que pode beneficiar, inclusive, o comércio varejista brasileiro.

No ano em que o Mercosul completa 30 anos, segue a TEC o maior dilema da agenda econômico-comercial , com a proposta brasileira de redução linear de 20% das alíquotas como um dos temas principais para o próximo semestre.

A história dos 30 anos do Mercosul mostra que, embora haja muito o que preservar na experiência regional, fracassamos como tentativa de integração plena, políticas macroeconômicas comuns, diálogo político e união aduaneira (como a União Europeia prática razoavelmente bem).

Comércio tem melhor mês de abril em 21 anos – O volume de vendas do comércio varejista brasileiro avançou 1,8% no último mês de abril, de acordo com a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada em 08/06 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse foi o maior avanço mensal das vendas do varejo desde o início da série histórica no ano 2000 – resultado que difere significativamente do tombo ocorrido no mesmo mês do ano passado (-18,8%) e que compensou a queda de 0,5%, observada no primeiro trimestre deste ano ante dezembro de 2020.

Produção industrial já mostra recuperação no acumulado do ano – Segundo os últimos dados disponibilizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção industrial teve queda de 1,3% em abri l, o terceiro recuo consecutivo, em comparação com o mês imediatamente anterior nos dados com ajuste sazonal. Contribuindo para essa desaceleração, a indústria de transformação mostrou retração de 2,2% e foi a maior influência, já que a extrativa avançou 1,6% no mês. Dentre as categorias de uso analisadas, a de bens de capital (+2,9%) e bens de consumo duráveis (+1,6%) foram as únicas com variações positivas. Bens de consumo semi e não duráveis retraíram 0,9%, e, com isso, a categoria de bens de consumo caiu 0,9%. Bens intermediários teve oscilação negativa de 0,8% nessa base de comparação. Fabricação de produtos de madeira foi a atividade com maior crescimento (+2,8%), ao mesmo tempo em que impressão e reprodução de gravações obteve a maior queda (-34,8%).

A Política Nacional de Apoio e Desenvolvimento das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte – Desde o começo do ano, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divide a coordenação pelo setor privado do Comitê Temático nº 7 (CT 7) do Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (FPMPE) com a Organização das Cooperativas do Brasil (OCB). A parte representativa pelo setor público cabe à Secretaria Especial da Micro e Pequena Empresa (Sempe). O referido comitê é o responsável pela elaboração da Política Nacional de Apoio e Desenvolvimento das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (PNADEMPE).

Com apoio do pessoal da Sempe e do FPMPE, os trabalhos para a elaboração da minuta do texto do decreto presidencial da PNADEMPE felizmente estão avançando. Isso é sinal de que as ações encontram-se articuladas e o processo tem progredido, conforme decidido nas reuniões ordinárias do comitê, bem como nos encontros realizados pelo grupo de trabalho encarregado para isso, sendo feito de maneira democrática e transparente.

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