Comerciantes revelaram preocupação com a economia em fevereiro – De acordo com pesquisa elaborada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) caiu 1,5% em fevereiro na série dessazonalizada, atingindo 104,5 pontos. A queda foi 0,9 ponto percentual menor do que a ocorrida em janeiro contra dezembro, de 2,4%. O resultado de fevereiro manteve a tendência de janeiro. Perspectivas de vendas mornas, condições difíceis para operar o negócio comercial, bem como o ritmo da recuperação da economia, podem ter induzido à compreensão de que faltam estímulos para tornar as expectativas mais favoráveis. Não obstante a isso, mesmo com duas quedas sucessivas neste começo de ano, o Icec permaneceu pela quinta vez sucessiva na zona de satisfação, acima de 100 pontos.
Vacina para combater a Covid-19 e restabelecer o consumo das famílias – A crise gerada pela segunda onda da Covid-19 está produzindo efeitos negativos em 2021. O início do ano vem mostrando resultados fracos e desaceleração dos principais indicadores econômicos, que são atribuídos às incertezas e aos atrasos na agenda de vacinação, fator essencial para estimular a sensação de segurança da população e, com isso, levar à retomada do consumo e da atividade econômica. O indicador de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), apurado mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), apresentou a primeira queda em fevereiro deste ano, após cinco meses de alta. O fator de maior influência para o resultado negativo na ICF foi o mercado de trabalho. Em janeiro e fevereiro, mesmo com quedas em parte dos indicadores, as famílias mostraram alguma percepção de melhora nas condições de consumo. A expectativa de liberação do auxílio emergencial, com compromisso de controle fiscal no futuro, vale novamente ressaltar, deve ajudar a recuperação parcial da confiança dos consumidores. Mas a ICF deve se recuperar de forma plena e retornar aos níveis de antes da pandemia somente quando a população em geral estiver majoritariamente vacinada.
Serviços e turismo confirmam tombos históricos em 2020 – O volume de receitas do setor de serviços encolheu 7,6% em 2020, na comparação com o ano anterior, de acordo com a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada em 11 de fevereiro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Conforme já era esperado, o ano passado foi o pior para o setor de serviços desde o início da pesquisa em 2012. Até então, a maior queda na geração de receitas havia sido em 2015 (-5,0%). Com as restrições impostas pela crise sanitária, histórica também foi a queda no setor de turismo (-36,7% em relação a 2019). O turismo tem sido o conjunto de atividades econômicas mais atingido pela pandemia. Ao contrário do comércio e da indústria, que já acusam níveis de atividade acima daqueles observados no início de 2020, o setor amarga perda de quase 30%, em relação à geração média do volume de receitas do primeiro bimestre do ano passado. As perdas em relação ao período anterior à Covid-19 seguem se acumulando. Segundo dados mais recentes, apurados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o setor deixou de faturar R$ 261 bilhões no ano passado, e, em janeiro de 2021, somam-se a esse montante outros R$ 13,35 bilhões, totalizando mais de R$ 274 bilhões de perdas em 11 meses. A estimativa da entidade cruza informações providas pelas pesquisas conjunturais e estruturais do IBGE, além de séries históricas referentes aos fluxos de passageiros e aeronaves nos 16 principais aeroportos do País.
O futuro do profissional da era digital – A tecnologia é um grande motor de mudança e sem dúvida o surgimento de novas ferramentas e dispositivos alterou profundamente a forma como as pessoas vivem e o modo como as empresas operam. Os especialistas acreditam que caminhamos para a transformação mais radical da história do trabalho e dos avanços tecnológicos. Entretanto, a transformação gerada pela era digital é ainda mais profunda e atinge todos os indivíduos em suas mais diversas atribuições: as relações de trabalho, por exemplo, tiveram que se adaptar à disruptura tecnológica, a fim de enfrentar desafios iminentes e encarar novas oportunidades. Além das hard skills, que são aquelas características mais técnicas, e já que sabemos a importância da contínua atualização, as soft skills são as que nos separam das máquinas e que brilham os olhos dos recrutadores. Não significa que precisa parar de investir em capacitações mais técnicas. Contudo, o profissional do futuro precisa ser estratégico para investir seu tempo nas habilidades técnicas e sociais que de fato fazem sentido.