Open banking, juros e a escolha de Sofia – O Banco Central do Brasil (BCB) iniciou a primeira fase do open banking no início deste mês, uma infraestrutura de integração de dados financeiros, um conjunto de tecnologias que possibilitará o compartilhamento de dados dos clientes entre os bancos, conforme a vontade do consumidor, que escolherá com quem deseja partilhar suas informações bancárias. A perspectiva de aumento da Selic na segunda metade do ano pode, no entanto, limitar os efeitos positivos da abertura bancária na redução do custo do crédito. Estamos subindo mais alguns degraus no processo de inclusão financeira, e, dentre tantos benefícios do sistema bancário aberto, surgirão novos produtos e serviços personalizados daqui em diante. O sistema financeiro brasileiro está atravessando grandes modernizações, uma delas, a bancarização da sociedade. Com o auxílio emergencial fornecido pelo governo, a população que ainda não possuía uma conta bancária passou a ter uma poupança digital na Caixa Econômica Federal, o que aumentou a acessibilidade ao sistema bancário.
As mudanças seguem crescentes – A pandemia acelerou mudanças que já vinham acontecendo. Especialistas acreditam que o processo estimado para poucos anos ficou reduzido a um. De fato, o isolamento social e a necessidade que as empresas tiveram de investir em logística de vendas por encomenda e entrega nos mais diferentes veículos midiáticos e tecnológicos foram determinantes para essa aceleração. De forma rápida e necessária, o e-commerce se deparou com milhões de novos compradores. A inclusão representou para uma parcela da sociedade em busca de soluções para os seus problemas com o consumo de bens e serviços o corolário da atratividade tecnológica dos aplicativos e da internet diante da conjuntura inesperada com a Covid-19.
Produção industrial retrai pelo segundo ano consecutivo – Segundo os últimos dados disponibilizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção industrial teve crescimento de 0,9% em dezembro, o oitavo aumento consecutivo, apesar de ser o menos intenso do período, em comparação com o mês imediatamente anterior nos dados com ajuste sazonal. Contribuindo para essa recuperação, a indústria extrativa mostrou aceleração de 3,7% e foi a maior influência, apesar de transformação também ter avançado no mês, com aumento de 1,5% em dezembro. Dentre as categorias de uso analisadas, a de bens de capital (+2,4%) e de bens de consumo duráveis (+2,4%) foram os maiores destaques. Bens de consumo semi e não duráveis retraíram 0,5%, e, com isso, a categoria de bens de consumo avançou em 0,4%. Bens intermediários teve oscilação positiva de 1,6% nessa base de comparação. Metalurgia foi a atividade com maior crescimento (+19,0%), ao mesmo tempo que impressão e reprodução de gravações obteve a maior queda (-13,4%).