Endividamento cai pela primeira vez desde maio de 2020 – O percentual de famílias que relataram ter dívidas (cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, crédito consignado, empréstimo pessoal, prestação de carro e de casa) alcançou 67,2% em setembro de 2020, a primeira queda desde maio deste ano, após ter alcançado a maior proporção da série histórica. Houve redução de 0,3 ponto percentual em relação aos 67,5% observados em agosto, mas aumento de 2,1 pontos percentuais comparativamente aos 65,1% de setembro de 2019. O percentual de famílias com dívidas ou contas em atrasos caiu de 26,7% em agosto para 26,5% em setembro, primeira redução no indicador desde maio. O percentual cresceu 2,0 pontos percentuais em comparação a setembro de 2019, quando as famílias com dívidas em atraso representaram 24,5% do total. Já a parcela das famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso – e que, portanto, permanecerão inadimplentes – reduziu ligeiramente, passando de 12,1% em agosto para 12% do total de famílias em setembro. O indicador havia alcançado 9,6% em setembro de 2019.
Produção industrial cresce no curto prazo – Segundo os últimos dados disponibilizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção industrial teve crescimento de 3,2% em agosto, o quarto aumento consecutivo, apesar de ser o menos intenso do período, em comparação com o mês imediatamente anterior, nos dados com ajuste sazonal. Contribuindo para essa recuperação, a indústria de transformação mostrou aceleração de 3,5% e foi a maior influência, apesar da extrativa também ter avançado no mês, com aumento de 2,6% em agosto. Dentre as categorias de uso analisadas, a de bens de capital (+2,4%) e bens de consumo duráveis (+18,5%) foram os maiores destaques. Bens de consumo semi e não duráveis aumentaram 0,6%, e, com isso, a categoria de bens de consumo avançou em 2,9%. Bens intermediários teve oscilação positiva de 2,3% nessa base de comparação. O índice acumulado nos últimos 12 meses terminados em agosto de 2020 recuou 5,7%, o décimo quinto mês de queda. O maior impacto nesse resultado foi a queda de 5,9% na indústria de transformação.
Simples Nacional: uma abordagem – A tecnologia tem se constituído numa ferramenta capaz de não apenas elevar a produtividade do trabalho e das unidades produtivas, como também de surpreender. O que de certa forma já começa a ser usual lá fora, por aqui ainda atende a chegar. Por enquanto, os acontecimentos vão se dando no estrangeiro. Mas, quando a situação da economia nacional voltar a melhorar com mais consistência e os investimentos começarem a fermentar o bolo produtivo e as inovações, seguramente iremos experimentar a mesma sensação de hoje dos estrangeiros. O Simples Nacional tem origem alicerçada no tratamento favorecido, diferenciado e simplificado definido pelo artigo 179 da Constituição Federal no tocante ao tratamento tributário. Sendo assim, adquiriu vigência por intermédio da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, a Lei Complementar nº 123 de dezembro de 2006, após entendimento da necessidade de haver melhoramentos e aperfeiçoamentos no (antigo) Simples Federal (1997). O Simples Nacional para o comércio apresenta-se como extremamente vantajoso. Portanto, quase o universo das empresas comerciais se beneficia enquadrando nesse regime. A razão principal para que isso ocorra é que, diante dos demais setores, o comércio é o que arca com alíquotas menores de imposto, as quais vão de 4% e 19% sobre o faturamento.
Geração Z – A geração Z é composta por quem nasceu na primeira década do século XXI , no fim da década de 1990 e início de 2010. O que mais destaca essa geração é a sua íntima conexão com a tecnologia e com o meio digital, considerando que ela nasceu no momento de maior expansão tecnológica proporcionada pela popularização da internet . São pessoas que cresceram jogando videogames, que acompanharam de perto as inovações tecnológicas e que gostam de consumi r essas inovações sempre que possível. É uma geração que não costuma criar muitos vínculos duradouros com as pessoas, pois são pessoas que aprenderam a relacionar-se pelas redes sociais e por aplicativos, evitando sai r de casa. A geração Z cresceu num ambiente de insegurança em relação ao futuro. Uma graduação universitária, por exemplo, que era significado de um bom emprego para a geração X, já não tem mais valor para a geração Z. O mundo deles é marcado pela alta competitividade e pela falta de emprego, uma combinação de elementos que evidencia os moldes dessa geração, que cresceu acostumada com a individual idade e a tecnologia. As empresas estão se empenhando a criar estratégias para reter esses jovens, como: flexibilidade de trabalho, bons salários, autonomia, feedbacks constantes, desenvolvimento de planos de carreira, engajamento em causas e valorização dos funcionários. O profissional da geração Z no mercado de trabalho não escolhe emprego apenas pela proposta comercial ou possibilidade de crescimento na carreira, para ele pesa muito a razão da existência da empresa.