Sumário Econômico – 1605

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Pesquisa da CNC revela que percentual de famílias com dívidas subiu em dezembro e alcançou o maior patamar da série histórica – O percentual de famílias que relataram ter dívidas entre cartão de crédito, cheque especial, cheque pré-datado, crédito consignado, crédito pessoal, carnê de loja, prestação de carro e prestação da casa alcançou 65,6% em dezembro de 2019, o que representa uma alta em relação aos 65,1% observados em novembro de 2019. Também houve alta em relação a dezembro de 2018, quando o indicador alcançou 59,8% do total de famílias. Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio  de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Já o percentual de famílias com contas em atraso recuou em dezembro, pelo segundo mês consecutivo. Além da redução do custo do crédito, a sazonalidade favorável do período em relação ao emprego e à renda contribuiu para a redução dos atrasos. Esses fatores também influenciaram positivamente a percepção em relação à capacidade de pagamento, e o percentual que relatou não ter condições de pagar diminuiu em dezembro. O aumento dos indicadores de inadimplência na comparação com o ano anterior reflete o maior comprometimento de renda das famílias com as dívidas na mesma base de comparação.

Iatur cede em novembro, mas acumula alta em 2019 – Subproduto da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), realizada mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a pesquisa do turismo é dimensionada através do Iatur (Índice das Atividades Turísticas), indicador que procura refletir as vendas reais das empresas que produzem serviços ligados às atividades turísticas. Estão pesquisadas, portanto, as unidades produtivas relacionadas com alimentação e hospedagem, agentes de viagem, transporte de passageiros, cultura e lazer. Abrangendo 12 estados, o indicador serve sendo um dos parâmetros para indicar a evolução das vendas do turismo. Segundo o Iatur, nos 11 primeiros meses de 2019, a economia cearense revelou a maior variação, com 5,4% de crescimento, seguida da paulista, com 5,1%, e da mineira, com aumento de 3,2%. Assim, cabe reconhecer a importância dessas unidades da Federação na formação do Iatur.

Mercado espera queda na produção industrial de 2019 – Segundo os últimos dados disponibilizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção industrial teve retração de 1,2% em novembro, após aumento de 0,8% em outubro, em comparação com o mês imediatamente anterior nos dados com ajuste sazonal. Contribuindo para esse resultado negativo, a indústria extrativa mostrou queda de 1,7% e foi a maior influência, enquanto a de transformação quebrou a tendência de alta dos três meses anteriores e retraiu 1,3% em novembro. Dentre as categorias de uso analisadas, a de bens intermediários (-1,5%) e bens de consumo duráveis (-2,4%) foram os maiores destaques. Bens de consumo semi e não duráveis recuaram 0,5%, e, com isso, a categoria de bens de consumo retraiu em 1,3%. Bens de capital teve oscilação negativa de 1,3% nessa base de comparação. O índice acumulado nos últimos 12 meses terminados em novembro de 2019 recuou 1,3%, o sexto mês de queda. O maior impacto nesse resultado foi a queda de 8,2% na indústria extrativa, sendo esse o décimo resultado negativo e o mais intenso do período. A indústria de transformação continuou sua tendência negativa pelo quinto mês seguido e alcançou o resultado de -0,3% em novembro. Dentre as categorias de uso analisadas, bens de consumo duráveis (+0,9%) e bens de consumo semi e não duráveis (+0,6%), assim como na análise anterior, foram as que tiveram resultados mais expressivos, e, com isso, a categoria de bens de consumo teve avanço de +0,7%. Bens de capital e intermediários retraíram 0,2% e 2,3%, respectivamente, nessa base de comparação.

 

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