Imposto de Renda
Folha de S.Paulo expõe que a equipe do ministro Paulo Guedes recebeu ontem um grupo de representantes do setor de serviços, incomodados com a reforma no Imposto de Renda, por verem aumento na carga tributária.
Conforme a reportagem, a pasta passou a estudar novas flexibilizações na proposta analisando sugestões feitas por empresários.
As propostas foram entregues por representantes de mais de 20 entidades – como Cbic (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), AMB (Associação Médica Brasileira), Fórum de Entidades Representativas do Ensino Superior Particular e Cebrasse (Central Brasileira do Setor de Serviços).
O Estado de S. Paulo relata que o ministro Paulo Guedes autorizou a isenção da tributação de lucros e dividendos pagos por empresas que estão no Simples.
A reportagem ressalta que a política de isenção pode reduzir a resistência à reforma do Imposto de Renda, que prevê a volta da cobrança na distribuição dos lucros e dividendos pelas empresas aos seus acionistas com uma alíquota de 20%.
Reforma ampla
O Estado de S. Paulo informa que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), decidiu ressuscitar proposta de reforma tributária mais ampla, que inclui impostos estaduais e municipais.
O relator da PEC no Senado, Roberto Rocha (PSDB-MA), deve apresentar o parecer no início de agosto com um modelo de tributação conhecido como “dual”.
Na proposta, haveria a criação da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), unindo os impostos federais PIS e Cofins, e o Imposto sobre Bens e Consumo (IBS), fusão dos tributos estaduais e municipais.
Benefício Emergencial
O Globo expõe que o TCU identificou R$ 247 milhões em pagamentos indevidos no Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (Bem). A auditoria se refere à primeira rodada do programa, paga entre maio e dezembro do ano passado.
A suspeita recai sobre pessoas que não tinham direito a receber o benefício, mas há casos de pagamentos em que o total de dias trabalhados é incompatível com o mês.
Coronavírus
O Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse ontem que o intervalo para aplicação das doses da Pfizer só será reduzido após toda a população adulta receber ao menos a primeira vacina. Com a medida, o intervalo deve passar de cerca de três meses para 21 dias, como é sugerido na bula do imunizante. Notícia da Folha.
O FMI advertiu ontem que o acesso limitado das economias em desenvolvimento às vacinas ameaça prejudicar a recuperação econômica global da pandemia. Novas ondas de infecções, incluindo a disseminação da variante delta, tornam a previsão mais incerta e desigual.
Crise hídrica
Manchete da Folha registra a morosidade do governo federal em estabelecer ações eficazes voltadas à crise energética, o que aumenta o risco de apagões e deve majorar a conta de luz.
Na mesma linha, Valor Econômico conta que a condução do setor elétrico em uma das maiores crises hídricas do país voltou a ser criticada ontem por especialistas da área. Três nomes respeitados no setor, ligados ao Instituto Clima e Sociedade (iCS), avaliam que a falta de transparência e clareza marca a abordagem do governo.
PIB
Estadão e O Globo informam que o Fundo Monetário Internacional (FMI) elevou a projeção de crescimento do Brasil de 3,7% para 5,3% em 2021, mas reduziu a previsão para 2022, de 2,6% para 1,9%, na revisão de julho do relatório Perspectiva Econômica Mundial. No documento, o FMI melhorou algumas estimativas de indicadores fiscais do país para este ano, influenciados pelo avanço do PIB.
Investimento Direto
O ingresso líquido de IDP (Investimentos Diretos no País) caiu para US$ 174 milhões em junho, o menor nível mensal em cinco anos. O resultado decorre da redução dos empréstimos feitos pelas matrizes das empresas estrangeiras a suas subsidiárias no país, segundo dados do Banco Central.
O resultado foi o mais baixo desde julho de 2016 (-US$ 103 milhões) e contrasta com um fluxo positivo de investimentos diretos de US$ 5,164 bilhões em junho de 2020. Notícia da Folha. |