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Varejo
Reportagem no Valor conta que as vendas do varejo nos segmentos mais dependentes do crédito reagiram em abril e registraram, no acumulado em 12 meses, crescimento de 2,9%, a primeira taxa positiva por essa comparação desde março do ano passado, segundo cálculos da XP Investimentos.
A recuperação veio após o pior momento desde a crise, em fevereiro, quando o setor atingiu retração de 7,9% em 12 meses. Na comparação mensal, houve salto de 17,7% entre março e abril, com ajuste sazonal, bem acima do desempenho do varejo movido à renda, que subiu 0,5%.
No curto prazo, a expectativa é que, depois de um ano operando de forma descolada, os grupos do varejo ligados à renda e ao crédito voltem a caminhar em ritmo mais parecido.
Aquisições
Em outra matéria, o Valor afirma que empresas regionais de varejo de alimentos e atacarejo estão no centro do que pode ser uma nova onda de aquisições. Segundo o jornal, o maranhense Grupo Mateus tem sido procurado para comprar negócios em estados onde não atua. Um dos ativos é a rede baiana Atakarejo, com 23 lojas e líder na região, mas há certa resistência do controlador em avançar agora por esse caminho.
Na paranaense Companhia SulAmericana de Distribuição (CSD), que desistiu do IPO no ano passado, o fundo de participação Actis, com 30% da empresa, estuda opções de saída do negócio, dizem três fontes.
Reportagem lembra que a catarinense Supermercados Germânia teve sua venda concluída à gestora Pátria. Também já foi fechada pela gestora a compra do Boa Supermercados, de Jundiaí (SP), e da paranaense Tiscoski Distribuidora. Há pelo menos mais três operações em andamento com redes no Nordeste.
Pernambucanas
Reportagem no Estadão conta que a Pernambucanas decidiu deslanchar o plano de expansão para se tornar uma varejista nacional. Com a inauguração de lojas nas regiões Norte e Nordeste na semana que vem, a rede passa a estar presente em 12 Estados e no Distrito Federal.
Ao todo, a rede deve fechar 2021 com um total de 454 lojas. O investimento em expansão para 2021 beira a R$ 170 milhões, dos quais Norte e Nordeste devem ficar com quase um quarto.
Tenda
Valor Econômico informa que a rede Tenda Atacado engrossa a lista das cadeias de “atacarejo” que aumentam investimentos em 2021, após a nova onda de migração do consumidor do varejo para o atacarejo. Para este ano, a empresa projeta R$ 250 milhões em investimentos em um novo centro de distribuição e quatro aberturas de lojas para 2021.
Supermercados
Em um aceno ao setor de supermercados, o governo vai criar um grupo de trabalho para avaliar proposta de flexibilização da validade de alimentos no Brasil. A sugestão é adotar modelo que permita vendas de baixo custo e doações a partir de determinado prazo.
A iniciativa foi anunciada após pedido da Abras (Associação Brasileira de Supermercados), que promoveu ontem o Fórum da Cadeia Nacional de Abastecimento.
A ministra Tereza Cristina (Agricultura) disse que o governo vai criar um grupo para avaliar o tema e deu prazo de 15 dias para apresentação de uma proposta.
iFood
A 99Food decidiu ir ao Cade se manifestar contra o iFood, informa o Painel S.A. (Folha). A alegação é de que a atuação do iFood impõe barreiras ao mercado e ao crescimento de sua marca. Com a representação, o aplicativo de delivery da 99 se junta à Rappi Brasil, ao Uber Eats e à Abrasel, que já vinham tentando combater o modelo de contratos de exclusividade do iFood com restaurantes. |