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Coronavírus
Valor Econômico informa que a pandemia de covid-19 aumentou a desigualdade de renda para nível recorde, diminuiu o rendimento médio do trabalho e deixou os brasileiros mais infelizes e com mais sentimentos negativos em comparação com a média global, segundo estudo de Marcelo Neri, do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getulio Vargas (FGV Social).
O Brasil teve 928 mortes por covid-19 em 24 horas, até as 20h de ontem, e chegou a 488.404 vidas perdidas para a doença desde a chegada da pandemia. A média de mortes foi de 1.970 por dia na semana móvel, 5% mais que no período anterior, em estabilidade estatística pelo 27º dia seguido. Os números são do consórcio de veículos de imprensa.
Tributário
Valor Econômico registra que o Ministério da Economia estuda definir uma faixa de isenção para a tributação de dividendos, medida que deve fazer parte da reforma do Imposto de Renda das empresas e pessoas físicas. Outra possível mudança é o aumento do valor de isenção no IRPF, de R$ 1,9 mil para R$ 2,3 ou R$ 2,4 mil. Setores do governo defendem uma isenção mais ampla, para até R$ 3 mil.
PME
Valor Econômico registra que o Índice de Confiança de Micro e Pequenas Empresas (IC-MPE) atingiu em maio o maior nível desde dezembro de 2020, ao registrar 93,5 pontos, segundo dados divulgados ontem pelo Sebrae.
Essa foi a segunda alta consecutiva e um avanço de 5,4 pontos em relação a abril, impulsionada pelo avanço da vacinação e pela retomada de programas como auxílio emergencial e BEm.
Classe média
Folha de S.Paulo conta que as famílias da classe média sentiram este ano maior impacto da alta de preços de produtos e serviços no país. De janeiro a maio, a inflação subiu 3,46% para esse grupo, cuja renda domiciliar é calculada entre R$ 4.127,41 e R$ 8.254,83 por mês. O avanço é o maior entre as seis faixas de rendimento analisadas pelo Ipea.
O resultado reflete uma combinação de recentes aumentos em produtos e serviços com grande peso na cesta de consumo da classe média. Nesse caso, pesaram os aumentos nos preços de itens como combustíveis, energia elétrica, artigos de residência e medicamentos, que foram maiores nos últimos meses, gerando peso adicional para o bolso dessa camada.
PIB
O Estado de S. Paulo veicula que o Índice de Atividade do Banco Central (IBC-Br), divulgado ontem, subiu 0,44% em abril, após queda da atividade econômica de 1,61% registrada em março, pressionada pela segunda onda da pandemia de Covid-19.
O veículo detalha que o IBC-Br passou de 139,04 pontos, em março, para 139,65 pontos em abril na série livre dos efeitos sazonais. O índice é conhecido como uma espécie de “prévia do BC para o PIB” e servirá de parâmetro para decisão sobre nova taxa de juros.
Selic
Valor Econômico afirma que, às vésperas da decisão do Copom, ganhou força no mercado a percepção de que o colegiado pode surpreender e elevar a Selic em 1 ponto percentual nesta semana. A aposta foi renovada ontem, após o Boletim Focus trazer mais uma rodada de deterioração das expectativas de inflação de 2022, que subiram de 3,70% para 3,78%.
Com esse cenário em mãos, o mercado futuro de juros apontava, no fechamento de ontem, 38% de chance de uma elevação de 1 ponto percentual na Selic amanhã – a taxa básica está em 3,5% anuais. No início da semana passada, essa possibilidade estava abaixo de 10%.
Auxílio emergencial
Principais jornais relatam que o ministro Paulo Guedes afirmou que o auxílio emergencial será prorrogado por três meses. Segundo ele, a decisão considera que a população adulta estará vacinada até outubro. O governo deve editar uma Medida Provisória para estender o benefício, que vai manter o público beneficiado e os valores das parcelas.
Bolsa Família
O Estado de S. Paulo noticia que o governo quer criar um benefício especial para órfãos da covid-19 dentro da reformulação do programa Bolsa Família. O valor em estudo está entre R$ 240 e R$ 250 por mês por criança e adolescente, que perdeu um responsável familiar em decorrência da covid-19 desde o início da pandemia. O benefício será pago até os 18 anos. |