Juros
O Estado de S. Paulo relata que o diretor de Política Monetária do Banco Central (BC), Bruno Serra, indicou não descartar uma nova aceleração do ritmo de alta da taxa Selic.
“Se for necessário aumentar a taxa em mais de 1,50 ponto porcentual, nós precisaremos fazer isso”, disse, em entrevista ao jornal japonês Nikkei Asia. “Nós ainda estamos perseguindo o centro da meta de 2022”, reforçou o dirigente.
PIB
Principais jornais registram que o mercado financeiro reduziu sua projeção de PIB para 2022 pela quinta semana seguida e passou a prever crescimento de 1%. Há um mês, a expectativa era de alta de 1,54%. Em maio, chegava a bater alta de 2,5%. As expectativas de inflação também continuam se deteriorando. Para este ano, subiu pela 31ª semana seguida, chegando a 9,33%, acima dos 8,59% esperados há quatro semanas. As revisões para baixo acompanham um cenário de continuidade da inflação mais alta, as elevações da taxa básica de juros, a Selic, e o quadro de incerteza fiscal das últimas semanas.
Pandemia
O Estado de S. Paulo informa em manchete que, pela primeira vez desde março de 2020, São Paulo ficou 24 horas sem registro de mortes por Covid-19. Outros sete estados também registraram o mesmo cenário.
Combustíveis
O Globo, Folha de S.Paulo e Valor Econômico destacam que após quinta semana de alta seguida, o litro da gasolina atingiu a maior cotação na bomba no Rio Grande do Sul, comercializado a R$ 7,99. O preço médio, segundo levantamento da ANP, está em R$ 6,71, uma variação de 2,25%.
O presidente Bolsonaro voltou a dizer que seu governo não tem culpa pelo aumento dos combustíveis e defendeu a privatização da estatal.
Mercosul
Valor Econômico repercute declaração do ministro da Economia, Paulo Guedes, ontem, de que a relevância do Mercosul para o Brasil dependerá de sua capacidade para responder às oportunidades do mercado.
Segundo Guedes, a economia digital é “uma segunda grande oportunidade de relançamento” do bloco como plataforma de integração à economia global, após décadas de atraso. |