Varejo
Manchete de O Globo aborda que grandes varejistas deram início a “uma guerra pela entrega ultrarrápida” e estão investindo em novos centros de distribuição e empresas de logística.
Para especialistas e empresas, o esforço ocorre por uma necessidade do próprio consumidor, que tem cada vez mais pressa para receber as compras em casa. Hoje, em média, as entregas em até 24 horas já respondem por metade das operações no comércio eletrônico.
Mas a meta de muitas companhias é que esse marco seja substituído pelo delivery com prazos mais curtos, de dez minutos a duas horas.
Dia dos Pais
Painel S.A. (Folha de S.Paulo) relata que o Dia dos Pais parece ter levado algum alívio às lojas. Nabil Sahyoun, presidente da Alshop (associação de lojistas), diz que os números oficiais da entidade sobre as vendas para a data saem nesta semana, mas o resultado, se comparado com o ano passado, no meio da crise, deve alcançar um crescimento de ao menos 20%.
“A aceleração das vacinas tem ajudado a aumentar as visitas ao shopping. Temos uma demanda reprimida por tanto tempo que as pessoas ficarem dentro de casa, e a semana do Dia dos Pais, com certeza, trouxe bons resultados”, afirma.
Para Sahyoun, apesar do avanço do comércio eletrônico no último ano, a cultura de consumir em shopping vai voltar à atividade normal, porque o número de frequentadores tem subido gradualmente nas últimas semanas. A volta da operação presencial nos escritórios vizinhos aos shoppings deve impulsionar o fluxo na hora do almoço.
MPEs
Folha de S.Paulo conta que o open banking tem o potencial de resolver a dificuldade de micro e pequenas empresas de conseguir empréstimos. Hoje, quando um empreendedor busca crédito junto a um banco, deve cumprir uma série de requisitos: manter uma conta na instituição por um tempo mínimo, oferecer garantias, movimentar valores acima de determinado patamar etc.
Esse cenário deve mudar quando o empresário puder mostrar os dados de seu relacionamento bancário a qualquer instituição financeira de sua escolha. Mas, ao mesmo tempo que será mais fácil identificar as empresas boas pagadoras, também será mais fácil saber quais têm maior risco de não honrar pagamentos.
Viagens
Mônica Bergamo (Folha de S.Paulo, 07/08) citou que 43% das pessoas estão dispostas a viajar ainda neste ano, diante do “arrefecimento da epidemia da Covid-19”, segundo levantamento da CNI. O estudo detalha que a intenção aumenta de acordo com a capacidade de consumo. Entre os que possuem renda familiar acima de cinco salários mínimos, 44% pretendem viajar em 2021 – sendo 20% até outubro.
Ônibus
Painel S.A. (Folha de S.Paulo, 08/08) afirmou que o mercado de viagens domésticas – visto no setor aéreo como a primeira porta para sair da crise da pandemia enquanto o internacional ainda sofre – é alvo de uma forte disputa também no segmento rodoviário, que deve esquentar nos próximos meses e promete dar dor de cabeça às empresas de ônibus tradicionais.
A gigante alemã FlixBus anuncia o início de sua atuação no Brasil no fim do ano, e a Buser, startup já consolidada por aqui, monta estratégia para crescer sobre as grandes viações. |