Reforma tributária
Valor Econômico relata movimento conjunto de pelo menos cinco proposições legislativas que formam as “fatias” da reforma tributária, após avanço das discussões com a apresentação do relatório do senador Roberto Rocha (PSDB-MA) para a PEC 110.
O veículo ressalta “grandes dificuldades” para avançar com o conjunto, pelo fato de 2022 ser ano eleitoral. A PEC 110 tem oposição das prefeituras de grandes cidades e das empresas do setor de serviço, principalmente.
Cortes
Valor Econômico expõe que o relator da reforma do Imposto de Renda no Senado, Angelo Coronel (PSD-BA), avalia estabelecer “transição” para o corte de incentivos tributários e para a extinção do chamado juros de capital próprio.
Conforme a reportagem, essa seria uma forma de amenizar a situação para empresas e segmentos importantes do mercado. Uma das possibilidades mencionadas é de que os artigos relacionados a essas mudanças só vigorem em 2023.
Inflação
Manchete de O Globo expôs, no sábado, que a inflação em 12 meses até setembro supera 10% no Brasil e que o governo culpa o cenário global. A OCDE aponta essa taxa como a terceira maior entre 20 países. Analistas pontuam pressão de energia elétrica, combustíveis e uma constante alta de preços, além de que a inflação afeta a popularidade de Jair Bolsonaro e teve a maior taxa para o mês desde 1994.
Principais jornais destacaram que o IPCA, indicador oficial de inflação do país, avançou e alcançou 1,16% em setembro. É a maior taxa para o mês desde 1994, no início do Plano Real.
Investidores
Em O Globo, manchete expõe que as incertezas na política e na economia estão afastando investidores internacionais dos leilões de concessão no Brasil. Dos 33 ativos leiloados pelo Ministério da Infraestrutura neste ano, os estrangeiros ficaram com apenas oito – e todos já operam no país. O fenômeno deve se repetir em 2022, segundo especialistas. A tendência, dizem, é que os investidores aguardem as eleições presidenciais antes de decidirem desembarcar no país.
Recuperação
A FGV aponta que, enquanto os outros países de G20 alcançarão o nível econômico pré-pandemia no fim de 2022, a recuperação em V do Brasil levará ao menos quatro anos para retomar o patamar de 2019, em um cenário otimista.
Para que isso ocorra até 2025, o país terá de dobrar o ritmo de crescimento a partir de 2023 e reverter o desemprego, que deverá chegar a 12,7% no fim do próximo ano. O assunto foi manchete na Folha de S.Paulo de domingo.
Combustíveis
Valor Econômico mostra que o reajuste de 7,2% da gasolina e do gás liquefeito de petróleo (GLP), anunciado pela Petrobras na sexta-feira, volta a pressionar os preços já elevados dos combustíveis para o consumidor e a colocar a política de preços da estatal nos holofotes da pauta política.
O conteúdo acrescenta que o novo aumento, nas refinarias, volta a alimentar as críticas ao alinhamento da Petrobras ao preço de paridade de importação (PPI). A parcela estatal na composição final dos preços dos combustíveis no país é de 33,4% na gasolina, 54,2% no diesel e de 47,5% no GLP.
OCDE
Os principais jornais repercutiram no sábado que a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) finalizou um acordo entre 136 países para cobrar um imposto mínimo global de 15% das multinacionais a partir de 2023.
O Brasil está entre os signatários do acordo. A expectativa da OCDE é que a movimentação elimine os paraísos fiscais e ao mesmo tempo arrecade mais US$ 150 bilhões por ano das multinacionais.
Mercosul
Folha de S.Paulo e O Globo (09/10) informam que os governos de Brasil e Argentina fecharam um acordo para a redução da Tarifa Externa Comum (TEC), que funciona como um imposto de importação compartilhado entre os membros do Mercosul.
De acordo com o jornal, o acordo para um corte de 10% na tarifa é uma derrota para o ministro Paulo Guedes, que tentou, no início do governo, levar adiante um corte de 50% nas tarifas, mas recuou diante da movimentação da indústria brasileira. |