Monitor – 7 de fevereiro de 2024

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Informativo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo07/02/24 | nº 1088 | ANO VI |  www.cnc.org.br
O Globo pontua que o fim do programa tiraria R$ 244 bilhões da economia, conforme cálculos da CNC. O estudo foi apresentado em reunião do Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade da CNC. Jornal de Brasília (DF) também trata da estimativa da CNC com o fim do Perse. Para o presidente da Confederação, José Roberto Tadros, o turismo é um dos impulsionadores do desenvolvimento brasileiro. Tadros salienta que, dos dez estados com atividade turística mais intensa, seis estão no Nordeste. No entanto, esses estados têm menos de 3% de participação cada um no PIB nacional.“O turismo pode ser um divisor de águas na melhoria das condições de vida de uma região inteira, e a resposta certa, definitivamente, não é reduzir investimentos”, afirma o presidente da CNC. Diário do Comércio (MG) também aborda o tema.No Hoje em Dia (MG), artigo da advogada Vitória Rodrigues menciona avaliação da CNC para o turismo brasileiro. Segundo a Confederação, o setor deve ter faturar R$ 155,87 bilhões. Se esse valor for confirmado, significará o maior lucro dos últimos 12 anos nesta alta temporada.Jornal Empresas & Negócios (SP) reverbera projeção da CNC para o Carnaval, com movimento de R$ 9 bilhões neste ano – valor 10% período de 2023.
Mercado de trabalhoManchete no Valor Econômico assinala que desligamentos a pedido do trabalhador, um dos indicadores de aquecimento do mercado de trabalho, bateram recorde no ano passado. A reportagem detalha que, ao todo, foram 7,3 milhões de trabalhadores que deixaram empregos com carteira assinada de forma voluntária em 2023, ante 6,8 milhões no ano anterior e 5,6 milhões em 2021. Para economistas, a alta se deve a mais pessoas indo para empregos alinhados às suas expectativas, mais jovens no mercado de trabalho e à metodologia do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).Contas públicasValor Econômico também traz que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou ontem que a intenção é cumprir a meta de déficit zero em 2024 sem contingenciar recursos do Orçamento da União. Por outro lado, disse que a meta agora é do país e falou que o resultado também depende do Congresso. Ele também repetiu a interpretação que a pasta dá ao limite de contingenciamento de recursos do Orçamento, que também se restringiria a cerca 0,25% do PIB. SoluçãoO Estado de S. Paulo veicula que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pressionado pelo Congresso, afirmou ontem que irá levar ao presidente Lula propostas para encontrar uma solução sobre a reoneração da folha de pagamentos e o benefício previdenciário a prefeituras. A declaração ocorreu após reunião com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Segundo o jornal, expectativa é de que o assunto seja resolvido ainda nesta semana. O ministro disse que a ideia é tratar os temas por meio de projeto de lei com urgência constitucional. Folha de S.Paulo também trata sobre o assunto. ProjetoValor Econômico acrescenta que o  ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou ontem que o governo deve enviar, por meio de um projeto de lei com urgência constitucional, a reoneração dos 17 setores intensivos em mão de obra, bem como a folha de pagamento dos municípios. De acordo com Haddad, a palavra final cabe ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a definição deve ocorrer até o fim desta semana. ManifestoO Globo registra que manifesto divulgado ontem por 14 frentes parlamentares ligadas ao setor produtivo pede a devolução ao governo da medida provisória (MP) que reonera a folha de pagamento de 17 setores da economia. Conforme a reportagem, documento é dirigido aos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O manifesto classifica a MP como “autoritária e antidemocrática” e fala em desrespeito às decisões. O Estado de S. Paulo também avança sobre o tema. Ata do CopomO Estado de S. Paulo repercute ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), publicada ontem, em que o Banco Central (BC) afirma que “há a necessidade” de manutenção da atual política de juros mais altos para que haja o retorno da inflação à meta. No documento, o Copom “percebe a necessidade de se manter uma política monetária ainda contracionista pelo horizonte relevante para que se consolide a convergência da inflação para a meta e a ancoragem das expectativas”. O colegiado ainda enfatizou que a extensão do ciclo de cortes de juros ao longo do tempo dependerá da “evolução da dinâmica inflacionária”. Correio Braziliense também aborda o tema. PreocupaçãoValor Econômico situa que a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) revelou que a decisão da semana passada foi tomada após discussões “em maior profundidade” sobre o mercado de trabalho. O documento também relatou que a dinâmica da inflação de serviços foi um ponto que mereceu “maior escrutínio”. Com isso, a percepção entre participantes do mercado foi a de uma maior preocupação do Copom com a conjuntura. CrescimentoO Globo reporta que o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou ontem que o desempenho econômico no primeiro trimestre do ano deve surpreender o mercado, impulsionado pelo setor de serviços. Ele disse também que as estimativas do mercado para o resultado fiscal ainda estão distantes dos objetivos do governo federal, enfatizando a importância de perseguir a meta de déficit zero. Folha de S.Paulo e Correio Braziliense avançam em frente semelhante. Arrecadação surpreendenteTambém em O Globo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse ontem que a arrecadação do governo federal aumentou de forma surpreendente em janeiro, de acordo com dados preliminares. Conforme o veículo, números consolidados só serão divulgados depois do carnaval. “O mês passado foi muito surpreendente na arrecadação. Nós vamos decompor para saber os motivos, mas está consolidado”, disse Haddad.Desaceleração do créditoValor Econômico mostra que o ciclo de cortes da Selic ainda não provocou uma virada no mercado de crédito, cujo crescimento seguiu em trajetória de desaceleração no ano passado, segundo números publicados pelo Banco Central (BC). No entanto, analistas do setor privado e a própria autoridade monetária calculam uma expansão mais acelerada dos empréstimos bancários em 2024. Segundo o BC, o estoque de crédito bancário cresceu 7,9% no ano passado, para R$ 5,8 trilhões. Em 2022, o crescimento tinha sido de 14,5%. Em entrevista, o chefe do departamento de estatísticas da autoridade monetária, Fernando Rocha, afirmou que “ainda é um pouco cedo para dizer que a trajetória de desaceleração do crédito se encerrou” em 2023.
InadimplênciaNa Folha de S.Paulo, a coluna Painel S.A. dá conta que a inadimplência média de pessoas físicas projetada para fevereiro pelo Ibevar-FIA (Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo) pode passar de 6%. As estimativas do instituto indicam que a taxa deve variar entre 5,32% e 6,07%. Para Claudio Felisoni de Angelo, presidente do instituto e professor da FIA Business School, considerando-se o aumento de atrasos observados nos pagamentos de empréstimos com recursos livres, é razoável esperar uma taxa no limite da projeção feita pelo instituto.ConfiançaEm outra nota, Painel S.A. (Folha) atenta que o índice Nacional de Confiança da Associação Comercial São Paulo alcançou, em janeiro, 105 pontos (mais de 100 sinaliza otimismo), mas registrou queda de 3,7% em relação a dezembro e de 2,8% ante janeiro de 2023. A sondagem ouviu 1.699 famílias em todo o país.ApexValor Econômico relata que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nomeou o ex-ministro e dirigente nacional do PSDB Aloysio Nunes Ferreira para comandar a divisão de assuntos estratégicos da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) em Bruxelas. Aloysio Nunes integrava a gestão do prefeito de São Paulo e pré-candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), e deverá assumir o escritório na Europa entre o fim de março e início de abril. O Estado de S. Paulo também noticia.Shoppings Valor Econômico adianta que o mercado de shopping centers cresceu 1,5% em termos nominais no ano passado, frente a 2022, abaixo das projeções iniciais, de avanço de 14%, segundo dados da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), a principal entidade do setor no país. O texto sublinha que o faturamento bruto da categoria alcançou cerca de R$ 195 bilhões em 2023, já acima do nível pré-pandemia (em 2019, alcançava R$ 192 bilhões). Para este ano, a expectativa é de um aumento de 4% no faturamento, próximo de R$ 200 bilhões, e com a abertura de 8 a 10 empreendimentos no país. No ano passado, foram inaugurados cinco shoppings.
Acordo de leniênciaManchetes em O Estado de S. Paulo e O Globo destacam que o procurador-geral da República, Paulo Gonet, ao apresentar recurso contra a anulação da multa prevista no acordo de leniência da J&F, criticou a decisão do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF). Gonet argumentou que o processo deve ser analisado pelo plenário da Corte, o que pode, segundo O Globo, representar uma derrota para Toffoli. A tendência, no entanto, é que o caso seja enviado à Segunda Turma, que impôs nos últimos anos derrotas à Lava Jato. Estadão menciona que, segundo Gonet, “não há provas de que houve coação” no pacto firmado pelo grupo J&F. O que existe, para o chefe do Ministério Público, são “ilações e conjecturas abstratas”. Folha de S.Paulo, Valor Econômico e Correio Braziliense exploram o tema. UnanimidadeO Estado de S. Paulo acrescenta que a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli, que suspendeu a multa de R$ 10,3 bilhões do acordo de leniência da J&F, divide magistrados da Corte. Segundo Estadão, três dos 11 ministros admitiram, em conversas reservadas, dúvidas sobre o despacho. Sem unanimidade no plenário, o mais provável é que Toffoli envie para a Segunda Turma do STF o recurso do procurador-geral da República, Paulo Gonet. TransparênciaO Globo traz entrevista com o diretor-executivo da Transparência Brasil, Bruno Brandão, que diz ter reagido com espanto à decisão do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), de investigar a Transparência Internacional. Segundo ele, alegações de conluio com a Lava Jato “já haviam sido desmentidas há anos pela própria Transparência e, principalmente, por autoridades brasileiras, inclusive a Procuradoria-Geral da República”. Brandão admite, no entanto, que “houve erros muito importantes da operação, do sistema político, da imprensa e da sociedade, inclusive da Transparência Internacional”.ArticulaçãoValor Econômico mostra que o cancelamento de uma reunião dos líderes dos partidos da base aliada com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ontem, marcou mais um ponto de desgaste na relação entre a Câmara e o governo. O presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), que já havia feito críticas duras ao Executivo no dia anterior, se irritou com o fato de o encontro ter sido marcado pelo ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, sem a sua participação.
O Ibovespa teve uma sessão de forte alta na terça-feira (6) e se consolidou acima dos 130 mil pontos, com alta em quase toda a carteira. O índice fechou com alta de 2,21%, a maior desde o dia 13 de dezembro, aos 130.416,31 pontos. No mercado de câmbio, o dólar caiu frente ao real, com queda de 0,38%, a R$ 4,962 na compra e a R$ 4,963 na venda. O euro também fechou o dia com recuo, de 0,31%, cotado a R$ 5,334 na compra e R$ 5,335 na venda.

Valor EconômicoCom mercado aquecido, demissões a pedido batem recorde em 2023O Estado de S. PauloPGR contesta suspensão por Toffoli de multa bilionária à J&FFolha de S.PauloIncentivo a setor de eventos é alvo de suspeita da ReceitaO GloboPGR recorre da decisão de Toffoli de suspender multa da J&FCorreio BrazilienseIdosas lotam unidades de saúde no DF

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