Sistema S
Folha de S.Paulo relata que, enquanto se movimentam para barrar a destinação de recursos ao novo programa de emprego do governo, as entidades do Sistema S vivem uma retomada de arrecadação neste ano.Após queda em 2020, as receitas formadas por contribuições das empresas se recuperaram e bateram R$ 10,2 bilhões no primeiro semestre deste ano. O valor é resultado de uma alta real de 9% nas receitas em relação ao mesmo período do ano passado e representa um retorno ao patamar que era observado antes da pandemia da Covid-19.
Selic
Principais jornais relatam que, diante da persistência da alta dos preços e das consecutivas revisões nas expectativas do mercado para a inflação, o Copom elevou a Selic em 1 ponto percentual, a 5,25% ao ano. Esta é a maior alta desde fevereiro de 2003. Com a decisão, o BC acelera o ritmo do ciclo de aperto monetário, que vinha sendo de alta de 0,75 ponto nas reuniões anteriores.
No comunicado, o BC indicou que fará nova elevação na mesma magnitude na próxima reunião, em setembro, para 6,25%. Além disso, mudou novamente a avaliação sobre qual nível da taxa deve alcançar e afirmou que deve ficar acima do neutro, que é de 6,5%.
Coronavírus
O Brasil registrou 1.118 mortes por covid-19 em 24 horas até as 20h de ontem, de acordo com o consórcio de veículos de imprensa. O total de óbitos pela doença no país é de 559.715. Com o resultado, a média foi de 920 mortes por dia na semana móvel terminada ontem, a mais baixa desde o dia 8 de janeiro. Em relação à semana móvel anterior, houve queda de 20%, o que representa recuo do ponto de vista estatístico. Foi o quinto dia seguido com essa média abaixo de mil.
Com 40.429 diagnósticos confirmados ontem até 20h, o Brasil chegou a 20.026.502 de contágios por covid-19. A média móvel foi de 32.712 casos por dia, 13% menos que na semana móvel anterior. Do ponto de vista estatístico, o número representa estabilidade.
Arrecadação
Folha de S.Paulo expõe que a reforma do Imposto de Renda continua gerando impacto fiscal negativo para os cofres públicos. Cálculos dos estados apontam perda anual de pelo menos R$ 24 bilhões para governadores e prefeitos a partir de 2023.
A reportagem cita que o relator do projeto, deputado Celso Sabino (PSDB-PA), havia afirmado na terça-feira (3) que o impacto fiscal da nova versão do texto seria neutro, após a anterior prever a retirada de R$ 30 bilhões da arrecadação pública.
Bolsa Família
Valor Econômico conta que o presidente Jair Bolsonaro confirmou ontem que o programa social que será lançado pelo governo em substituição ao Bolsa Família se chamará Auxílio Brasil e terá no mínimo 50% de reajuste. O novo nome já era citado por interlocutores do presidente e foi anunciado durante a posse do novo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, durante solenidade no Palácio do Planalto.
Segundo apurou o Valor, a expectativa é que a MP com as diretrizes do novo programa seja enviada hoje ao Congresso. Ela não deve especificar em seu texto os novos valores dos benefícios.
Trabalhista
Reportagem do Valor Econômico diz que, apesar de algumas centrais sindicais considerarem a recriação do Ministério do Trabalho importante do ponto de vista simbólico, não há expectativa de que a reestruturação traga mudanças na relação com o Executivo. As centrais estão preocupadas ainda com os programas que estão sendo desenhados pelo governo para tentar incentivar a retomada do emprego entre os jovens no pós-pandemia. Em nota, elas apontam para o risco de precarização. |