Sistema S
O Estado de S. Paulo expõe que o dispositivo que retira 30% dos recursos do Sistema S para custear iniciativa de estímulo e qualificação de jovens e trabalhadores informais deve ser retirado da medida provisória na pauta de votação na Câmara. O ministro do Emprego e Trabalho, Onyx Lorenzoni, tem conversado com os presidentes da confederações empresariais. A reportagem cita desgaste com a equipe da Economia, que defendeu “facada” nos recursos.Coronavírus
O Brasil registrou 1.238 mortes por covid e 32.694 casos da doença ontem, até 20h, segundo o consórcio de veículos de imprensa. O país chegou a 558.597 óbitos e a 19.986.073 pessoas infectadas desde o início da pandemia.
A média móvel de casos chegou ao menor valor desde 27 de novembro, quando era de 31.496. Ontem a média foi de 33.873 casos por dia, valor ainda expressivo. Já a média móvel de mortes agora é de 956, queda de 18% em relação ao dado de duas semanas atrás. O último sábado foi a primeira vez, após 191 dias consecutivos, que a média de mortes esteve abaixo de mil por dia.
IR
Valor Econômico destaca que o relator da reforma do Imposto de Renda, Celso Sabino (PSDB-PA), propôs medidas para elevar a arrecadação, como extinção dos “juros sobre capital próprio”, antecipação do imposto sobre a valorização de bens e recursos mantidos no exterior e criação de adicional de 1,5% na Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais. O foco era reduzir críticas de que o corte no IRPJ de 25% para 12,5%, atrelado a ajustes na tabela das pessoas físicas, causaria rombo de R$ 30 bilhões. Estados e municípios continuam insatisfeitos.
Contas públicas
Em manchete, O Estado de S. Paulo e Valor Econômico trazem os riscos ficais e a reação do mercado associados à fala do ministro Paulo Guedes (Economia): “devo, não nego; pagarei assim que puder”. A declaração de Guedes faz referência ao pagamento de precatórios. O governo propõe, de imediato, honrar somente as dívidas de até R$ 66 mil e parcelar em dez anos aquelas acima desse valor.
Especialistas calculam que, em 2022, o desembolso saltará de R$ 45 bilhões para R$ 90 bilhões e, somado ao aumento do Bolsa Família, apontam para o estouro do teto fiscal em ano de eleições.
Pronampe
Valor Econômico registra que cerca de R$ 20 bilhões foram emprestados por meio do Pronampe até a última segunda (02) para cerca de 267 mil empresas. Até o momento, as liberações, que começaram em 7 de julho, correspondem a 80% do total previsto para o programa neste ano, de R$ 25 bilhões. Quem mais emprestou recursos foi o BB (R$ 6,7 bilhões), seguido por Caixa (R$ 5,3 bilhões) e Bradesco (R$ 2,6 bilhões). |