Banco Central
O Estado de S. Paulo (04/02) situou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sinalizou que pode debater a autonomia do Banco Central (BC) após o término do mandato do presidente da autarquia, Roberto Campos Neto.
A reportagem mencionou que Lula voltou a criticar o atual patamar da taxa básica de juros, a 13,75% ao ano, e a meta de inflação, de 3,25%. O mandato de Campos Neto se encerra em 2024.
“Eu vou esperar esse cidadão terminar o mandato dele para a gente fazer uma avaliação do que significou o Banco Central independente”, disse o mandatário.
BNDES
Valor Econômico traz entrevista com o novo presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, que toma posse hoje e se diz disposto a reverter a imagem de escoadouro de subsídios públicos para grandes empresas deixada pelo banco sob gestões petistas.
Segundo ele, o Brasil precisa de um “Eximbank” para o comércio exterior, um banco focado no fomento às exportações. Ele ainda reforçou a necessidade de financiar inovação e patentes.
“É importante que o Brasil seja um grande produtor de alimentos, mas o emprego de qualidade é a indústria que gera. Temos que reindustrializar o país”, disse Mercadante.
Trabalho
Valor Econômico publica entrevista com o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que diz não estar preocupado com desaceleração na criação de postos de trabalho.
De acordo com Marinho, suas prioridades estão divididas em três pilares: valorização do salário mínimo, regulação do trabalho por aplicativos e a revisão de pontos da reforma trabalhista.
Ex-ministros
Em manchete, O Estado de S. Paulo revela que três ministros do governo Bolsonaro – Fábio Faria (Comunicações), Bruno Bianco (AGU) e Marcelo Sampaio (Infraestrutura) – foram liberados pela Comissão de Ética Pública da Presidência da República, órgão consultivo controlado por indicados de Bolsonaro, para exercer de imediato atividades em empresas da iniciativa privada que mantêm relação com seus antigos cargos.
Negociações
No sábado, manchete na Folha de S.Paulo reportou negociações entre auxiliares do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e líderes de principais partidos que foram aliados do governo anterior.
Conforme a reportagem, líderes de Republicanos, PP e até PL apresentaram pedidos de cargos de segundo e terceiro escalões, e, em troca, prometeram ao Palácio do Planalto votos de parte de cada bancada.
O diário paulista inclui que o diálogo com o PP ocorre por meio do presidente da Câmara, Arthur Lira (AL), e alguns deputados da ala lulista da bancada, como Aguinaldo Ribeiro (PB), que deve relatar a proposta de reforma tributária na Casa. |