Viagens corporativas
Folha de S.Paulo informa que o segmento de viagens corporativas recuperou o nível de faturamento pré-pandemia, embora esteja levando 20% menos passageiros do que antes, apontam dados da Abracorp.
A entidade, que reúne as empresas do setor, aponta que o segmento de viagens a trabalho movimentou R$ 1,06 bilhão em novembro de 2022, ante R$ 967 milhões no mesmo mês de 2019.
No acumulado de 2022, o faturamento somou R$ 11,2 bilhões. O valor foi quase o triplo de 2021, quando os ganhos ficaram em R$ 4,3 bilhões. Cerca de dois terços desta receita vem de bilhetes aéreos.
No entanto, o faturamento anual de 2022 ainda está bem abaixo do valor pré-pandemia em termos reais. Caso a receita de 2019 tivesse sido corrigida pela inflação registrada desde então, representaria hoje R$ 17,8 bilhões.
O setor tem levado menos passageiros: em novembro de 2022, foram emitidos 20% a menos de bilhetes aéreos para viagens corporativas do que no mesmo mês de 2019. Assim, a recuperação do faturamento ocorreu porque as viagens estão custando mais caro do que antes, especialmente as passagens de avião.
Embratur
Valor Econômico informa que o presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), Marcelo Freixo, teve a primeira reunião em bloco com representantes do setor. Promovido pela Associação Comercial do Rio de Janeiro, seu reduto político, o encontro foi marcado por relatos de desmonte da empresa e perspectivas para o futuro.
Num contexto de poucos recursos, apontou Freixo, serão fundamentais a “qualidade do gasto” e a parceria com a iniciativa privada.
Combustível de avião
Painel S.A. (Folha de S.Paulo) relata que um dos setores mais interessados em uma revisão na política de preços da Petrobras, a aviação vem se reunindo com frequência com o novo governo para falar do tema que as companhias consideram hoje a sua principal dificuldade: o preço do chamado QAV, o querosene das aeronaves.
Nas primeiras semanas da gestão, a Abear (associação do setor) e executivos das aéreas se reuniram com os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Márcio França (Portos e Aeroportos), Daniela Carneiro (Turismo) e o presidente da Embratur, Marcelo Freixo. O setor esteve também com o secretário-executivo da Fazenda, Gabriel Galípolo, e o da Receita, Robinson Barreirinhas.
O objetivo ainda é apresentar a demanda das companhias para o novo presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, e o ministro Alexandre Silveira (Minas e Energia). Prates já anunciou que pretende rever a política de preços da estatal, sob o argumento de que a maior parte dos combustíveis consumidos no país é produzido em refinarias brasileiras.
Pix
O Globo conta que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o Pix com função de crédito deverá ser lançado ainda em 2023. A declaração foi dada a empresários na sede da Fiesp, em São Paulo, após uma reunião de Haddad com o presidente da autoridade monetária, Roberto Campos Neto. Ao comentar a reunião com Campos Neto, que durou cerca de uma hora e meia, o ministro afirmou que foi instado pelo presidente do BC a destravar pautas que, segundo ele, estavam paradas por razões burocráticas no Executivo durante a gestão Jair Bolsonaro.
Americanas
O Globo mostra que a Americanas entrou com um recurso no Tribunal de Justiça do Rio pedindo que fornecedores de energia e de internet não possam cortar os serviços em suas operações por falta de pagamento. A varejista pede que seja adotada multa diária de R$ 100 mil caso as empresas cortem o fornecimento.
A varejista argumenta que os serviços de energia elétrica não poderiam ser interrompidos em razão do não pagamento de faturas que se deram antes do pedido de recuperação judicial. Folha de S.Paulo e Valor Econômico também noticiam. |