Crédito 1
Principais jornais relatam que a Caixa lançou ontem uma modalidade de crédito com empréstimos que vão de R$ 300 a R$ 1.000 que poderão ser contratados diretamente no celular. A modalidade estará disponível para 100 milhões de clientes que possuem conta digital no aplicativo Caixa Tem.
A partir de 8 de novembro, novos clientes também poderão contratar esse tipo de empréstimo. A taxa de juros é de até 3,99% ao mês, com pagamento em até 24 vezes, acima do praticado no mercado. Segundo dados do BC, ontem a taxa média do sistema bancário estava em 1,45% ao mês, e o crédito pessoal geral, de 2,42% mensais.
Crédito 2
Valor Econômico afirma que o mercado de crédito, que vinha sendo um dos principais suportes da recuperação econômica, dá sinais de que pode estar em um momento de inflexão. Com o fim dos programas emergenciais implementados no ano passado, o ritmo do saldo de operações para empresas desacelera há sete meses seguidos.
O estoque para famílias ainda cresce mas com inflação e juros em alta e as projeções para a atividade perdendo força, analistas dizem que esse segmento também deve começar a perder força.
Inadimplência
Coluna do Broadcast (O Estado de S.Paulo) conta que a inadimplência entre pequenas e microempresas cedeu em agosto, conforme o Serasa Experian, que considera a queda um reflexo dos R$ 5 bilhões liberados pelo governo para o Pronampe. O número de PMEs em situação de inadimplência em agosto era de 5,33 milhões, 0,9% abaixo de julho e 3% inferior a agosto de 2020.
Valor Econômico acrescenta que o ano de 2022 deve ser marcado pelo aumento da inadimplência nos pagamentos da cadeia de produção no Brasil, segundo a Intrum, empresa europeia de gestão de crédito e ativos. Cerca de 70% das 700 empresas ouvidas em pesquisa afirmam que a inadimplência deve saltar nos próximos meses. Já 76% delas afirmam que a recessão “é iminente no Brasil”.
Do total de companhias, 88% já esperam algum impacto negativo em seus negócios. Os setores mais receosos são os de consumo, em que 95% esperam desaceleração, e construção civil e imobiliário, com 93%. A pesquisa ouviu 700 empresas. O setor mais representativo foi o de serviços financeiros (14% de participação), seguido por consumo e varejo (13%) e tecnologia e telecomunicações (12%).
Auxílio emergencial
O Estado de S. Paulo noticia que a um mês do fim do auxílio emergencial, o governo já discute a possibilidade de prorrogar o benefício. O ministro da Cidadania, João Roma, afirma que o tema “está na mesa”, embora nenhuma decisão tenha sido tomada. “É preciso que haja um esforço do Estado brasileiro para proteger 25 milhões de cidadãos”. Segundo Roma, embora os casos de covid-19 e mortes pela doença tenham diminuído, na esteira da vacinação, os impactos da crise permanecem. “A pandemia acabou, mas seus efeitos sociais não”, diz.
Imposto de Renda
O Estado de S. Paulo noticia que o senador Ângelo Coronel (PSD-BA), relator da reforma do Imposto de Renda no Senado, disse à reportagem que, com ele, “não funciona pressão” ao tratar sobre acelerar apresentação de seu relatório na Comissão de Assuntos Econômicos.
O diário paulista acrescenta que, depois da primeira reunião de trabalho, ontem, com o ministro Paulo Guedes, Coronel rechaçou possibilidade de correr com o processo para atender a pedido do governo.
O Executivo amarrou a aprovação do projeto ao financiamento em 2022 do novo programa Bolsa Família, o Auxílio Brasil. Já o senador informou que espera apresentar o relatório no final de outubro depois de ouvir todos os setores empresariais.
O Globo avança em frente semelhante.
Inflação
Folha de S.Paulo relata que, segundo pesquisa Focus, divulgada ontem pelo Banco Central, o mercado deu sequência ao aumento das expectativas para a inflação neste ano pela 25ª semana consecutiva, além de permanecer o crescimento menor da atividade econômica em 2022.
De acordo com o levantamento, a projeção agora para a alta do IPCA em 2021 é de 8,45%, de 8,35% na semana anterior. Para 2022, a conta também subiu e foi a 4,12%, de 4,10% antes.
Combustíveis
Manchete da Folha de S.Paulo expõe que executivos da Petrobras vieram a público garantir que a política de preços será mantida, horas após Jair Bolsonaro citar os combustíveis como um dos fatores de pressão para a inflação. “Não há mudança na política de preços da Petrobras”, afirmou o presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna. Ele avalia que é preciso esclarecer a sociedade a respeito da participação da estatal nos preços.
Valor Econômico e O Globo também abordam o assunto.
Coronavírus
O Estado de S. Paulo destaca em manchete que, apesar das críticas do presidente Jair Bolsonaro, a exigência de apresentação de comprovante de vacinação para acesso a espaços coletivos públicos avança e está implantada em pelo menos 249 cidades brasileiras, de acordo com levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM). A pesquisa, feita entre 20 e 23 de setembro, ouviu 2.461 gestores municipais. Como a entidade congrega mais de 5 mil municípios, o presidente Paulo Ziulkoski avalia que o número seja maior. A Região Norte é a que tem mais cidades que exigem passaporte de vacinação (20,7%). O Sudeste, a que tem menos (6,6%).
O Brasil registrou ontem 14.423 casos de covid-19 e 210 mortes causadas pela doença. Com os novos diagnósticos de covid-19 confirmados, o total de pessoas contaminadas desde o início da pandemia chegou a 21.366.395 e as mortes alcançaram 594.653 pessoas. |