MEI
Folha de S.Paulo e Valor Econômico informam que a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara aprovou ontem projeto de lei complementar que atualiza as faixas do Simples Nacional. Segundo Folha, o parecer favorável à admissibilidade do texto, elaborado pelo deputado Darci de Matos (PSD-SC), foi aprovado em votação simbólica no colegiado.
Ainda na Comissão de Finanças e Tributação da Casa, o deputado Marco Bertaiolli (PSD-SP) fez um substitutivo aumentando o valor do teto de enquadramento como MEI para R$ 144.913,41.
Desemprego
Manchete na Folha de S.Paulo destaca que a taxa de desemprego no Brasil recuou para 9,1% no trimestre encerrado em julho deste ano, segundo informou o IBGE. Esse é o menor patamar desde 2015.
A reportagem lembra que, à época, a taxa de desocupação também estava em 9,1%, e a economia nacional amargava recessão. Além disso, o rendimento habitual da população ocupada voltou a crescer em 2,9%, após dois anos de constantes quedas.
Orçamento de 2023
Manchete em O Globo assinala que o Ministério da Economia apresentou ontem proposta de Orçamento para 2023, mas sem margem para promessas de campanha. Segundo o jornal, a maioria dos recursos (93,7%) está engessada com o pagamento de despesas obrigatórias, como salários e aposentadorias.
A reportagem pontua que o documento não contempla promessas do presidente Jair Bolsonaro (PL), nem deixa espaço para as ações apresentadas pelos demais candidatos ao Planalto.
Manchete no Valor Econômico avança em frente semelhante.
Salário mínimo
Folha de S.Paulo e O Globo informam que a proposta de Orçamento prevê um salário mínimo de R$ 1.302 para 2023, sem aumento real pelo quarto ano consecutivo. A última vez que o piso nacional foi reajustado acima da inflação foi no início de 2019, em um decreto assinado por Bolsonaro, seguindo a política de valorização aprovada em lei ainda no governo Dilma Rousseff (PT).
Vale-refeição
Folha de S.Paulo aborda desaprovação entre empresas de benefícios ao trabalhador à medida provisória que altera pontos importantes relacionados ao vale-alimentação e ao vale-refeição.
A reportagem detalha que, enquanto o projeto aguarda sanção presidencial, com o prazo final amanhã, as operadoras e restaurantes pressionam o governo para que alguns pontos do texto sejam vetados.
Conforme Folha, as regras que têm gerado mais divergências são a possibilidade de o trabalhador sacar em dinheiro o saldo que não tiver usado após 60 dias e de poder trocar, gratuitamente, a empresa que opera o pagamento.
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