Monitor – 18 de novembro de 2021

O assunto é destaque em reportagens na Folha, Estadão e Valor. Também ganha menção em O Globo e registro na coluna Mercado S/A (Correio Braziliense).

Na mídia online, principais portais repercutem os dados, como UOL, IstoÉ Online, Agência Brasil e G1. O programa Cidade Alerta (TV Record) também explorou o tema.

Segundo a CNC, a data deve movimentar R$ 3,93 bilhões neste ano. É o maior patamar nominal de vendas (sem levar em conta a inflação) desde que o evento foi incorporado ao varejo nacional. No entanto, descontada a inflação, o volume projetado para 2021 representa queda de 6,5% frente ao ano passado, a primeira retração desde 2016.

Folha e Valor trazem trechos do comunicado divulgado pela CNC. Segundo a entidade, a expectativa é que os segmentos de móveis e eletrodomésticos, eletroeletrônicos e utilidades domésticas respondam por mais da metade da movimentação financeira prevista. Devem se destacar ainda os ramos de hiper e supermercados e de vestuário, calçados e acessórios.

Valor Econômico publica hoje a coluna Comércio em Pauta, com destaque para a participação do presidente da entidade, José Roberto Tadros, no seminário Agronegócio Sustentável no Brasil e Mostra da Economia Criativa da Amazônia, em Lisboa.

A coluna também repercute a participação do Mesa Brasil Sesc em programa de doações de alimentos do governo; e a nova gestão do Senac em dois restaurantes no Rio.

A pedido do governo, o relator, Marcelo Freitas (PSL-MG), diminuiu a extensão do benefício para dois anos em vez dos cinco propostos. A iniciativa segue para o Senado, onde o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, pretende levar a pauta diretamente ao plenário.

Projeções
Folha e Estadão veiculam que o Ministério da Economia reduziu as estimativas para o crescimento do PIB deste ano de 5,3% para 5,1%. Para 2022, a projeção caiu de 2,5% para 2,1%. Ainda assim, os números estão mais otimistas que as previsões do mercado.

A pasta ainda revisou para cima sua projeção para a inflação medida pelo IPCA – de 7,90% para 9,70%. Para 2022, a projeção passou de 3,75% para 4,70%.

Alimentos
Os preços dos alimentos devem continuar pressionados até os primeiros meses de 2022, projeta o presidente da Abia (Associação Brasileira da Indústria de Alimentos), João Dornellas.

A demanda persistente por commodities agrícolas no mercado internacional, os reflexos das condições climáticas adversas e os custos de produção ainda elevados devem inviabilizar uma desaceleração dos valores, avalia o dirigente. Registro da Folha.

Crédito 1
Reportagem no Valor mostra que o crescimento do mercado de capitais brasileiro reduziu a participação dos grandes bancos no mercado de crédito nos últimos anos, embora as principais instituições tenham acelerado a concessão de empréstimos no ano passado.

Há cinco anos, os cinco maiores bancos do país – Itaú Unibanco, Banco do Brasil, Bradesco, Caixa e Santander – respondiam juntos por 70,4% do mercado de crédito brasileiro. No fim do primeiro semestre deste ano, a fatia havia recuado para 67,7% do total, de acordo com dados do BC.

Crédito 2
O Bradesco anuncia nesta semana uma nova linha de crédito pré-aprovado de R$ 75 bi para o segmento de pequenas e médias empresas, com taxas a partir de 0,90% ao mês, informa o Painel S.A. (Folha).

Coronavírus
O número de novos casos de Covid bateu recorde ontem na Alemanha e levou a primeira-ministra Angela Merkel a chamar a atual onda de infecções de “dramática”, relata a Folha. Mais seis países anunciaram novas restrições nesta quarta: Bélgica, Irlanda, Suécia, Dinamarca, Eslováquia e República Tcheca.

Uma das que adotaram essa abordagem é a Via, que está dividindo em até 30 vezes sem juros as compras, com o primeiro pagamento só para daqui a 100 dias.

Na Havan, cuja expectativa é superar o desempenho do ano passado, os clientes que compram no cartão da loja podem parcelar em até 15 vezes sem juros ou 10 vezes sem juros e sem entrada entre as promoções de Black Friday.

Varejo
O Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo (Ibevar) estima que as vendas do varejo ampliado em novembro devem recuar 4,4% em relação a igual período de 2020, informa a Coluna do Broadcast (Estadão).

Para as vendas no varejo restrito, a projeção é de redução de 3,89% em comparação com novembro de 2020.

Shoppings
As vendas reais dos shopping centers no país continuam dois dígitos abaixo do nível verificado antes da pandemia, em 2019, informa o Valor. Segundo dados da Abrasce, entidade que publica o Índice Cielo de Varejo em Shoppings Centers (ICVS-Abrasce), a receita de vendas em termos reais em setembro caiu 12,4%, em relação a 2019. Levantamentos anteriores mostravam patamar menor de vendas de 10% a 14% sobre o nível de dois anos atrás, a depender do mês. Sem descontar a inflação, a receita nominal aumenta, o que indica que a expansão vem basicamente de reajustes de preços, e não de aumento de volume.

Turismo
Valor Econômico mostra que o turismo rodoviário tem atraído mais consumidores, diante do aumento de passagens aéreas, da inflação e dos combustíveis. O cenário trouxe também novos concorrentes ao mercado. Capitalizadas, novatas como Buser e Flixbus chegam a oferecer passagens de graça ou pelo valor simbólico de R$ 0,20.

O mercado rodoviário deve transportar 3,1 milhões de passageiros neste ano, alta de 14,8% na comparação com 2019, conforme projeção da Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros (Abrati). Em 2020, foram transportados 1 milhão de passageiros.

Magazine Luiza
Reportagem no Estadão conta que o Magazine Luiza anuncia hoje a entrada no mercado de games, com objetivo de expandir serviços e produtos em seu app. A iniciativa aproxima a companhia de gigantes internacionais, como as chinesas Alibaba e Tencent e a americana Amazon, que têm apostado na produção de jogos eletrônicos para acelerar o crescimento nas plataformas digitais.

Meios de pagamento
A startup de maquininhas Cloudwalk anunciou ontem que é o mais novo unicórnio brasileiro, após receber aporte de US$ 150 milhões. Com isso, a companhia, que quer competir com gigantes como PagSeguro, Stone e Cielo ao utilizar blockchain nas operações, atinge a avaliação de mercado de US$ 2,15 bilhões. A meta é começar a expansão para os Estados Unidos e a Europa nos próximos dois anos.

A conta ainda não considera o que será ocupado pelas despesas obrigatórias, especialmente com o reajuste das aposentadorias do INSS.