Salário mínimo
O presidente Lula confirmou ontem que o valor do salário mínimo passará dos atuais R$ 1.302 para R$ 1.320 e que a isenção do Imposto de Renda será concedida a quem ganha até dois salários mínimos (R$ 2.640). Destaque na manchete da Folha.
A mudança entra em vigor em maio e deve ter custo total de R$ 5,6 bilhões sobre as contas públicas, segundo estimativa recente do governo.
Banco Central
Jornais destacam que, em entrevista à CNN, o presidente Lula voltou a afirmar que pretende rediscutir a independência do BC ao término do mandato de Roberto Campos Neto, no fim de 2024. “Vamos ver qual é a utilidade que a independência do Banco Central teve para esse país. Se trouxe uma coisa extraordinariamente positiva, não tem problema. (…) Se não melhorar, nós temos que mudar”.
Jornais acrescentam que o presidente do BC acertou sua ida à Comissão de Assuntos Econômico do Senado para o começo de março.
IBC-Br
Manchete do Estadão destaca que a economia encerrou 2022 em ritmo de desaceleração e que essa tendência se mantém para os próximos meses. O IBC-Br aponta que a atividade econômica recuou 1,46% no último trimestre, em comparação com os três meses anteriores.
Em dezembro, o índice subiu 0,3%. As vendas no varejo caíram 2,6% no último mês do ano, na segunda queda consecutiva, enquanto a produção industrial teve variação nula e o volume de serviços cresceu 3,1%.
No ano fechado de 2022, o resultado foi alta de 2,6%.
FGTS
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, disse ontem que trabalhadores que tiverem antecipado o saque-aniversário também poderão sacar o FGTS se forem demitidos.
“O que nós vamos imediatamente (fazer) é tirar o trabalhador da armadilha, em que um demitido não pode sacar o seu fundo”, disse o ministro em entrevista ao SBT News. Registro da Folha.
Crédito
Valor relata que economistas têm demonstrado preocupação com os riscos de uma contração mais aguda do crédito, principalmente por causa de um eventual “efeito dominó” do caso Americanas.
Antes da crise na varejista, a expectativa já era de enfraquecimento do crédito neste ano. Depois de um avanço de 17% no saldo da modalidade livre para pessoa física em 2022, ante 2021, e de 10% para pessoa jurídica, a LCA Consultores, por exemplo, espera para 2023 altas em torno de 4% e 7%, pela ordem.
Inadimplência
Estadão informa que o número de inadimplentes no país voltou a crescer em janeiro de 2023, chegando a 65,19 milhões de pessoas, alta de 0,56% em relação a dezembro de 2022, segundo levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e do SPC Brasil. Segundo as entidades, quatro em cada dez brasileiros adultos estavam negativados em janeiro deste ano.
Banco são o setor credor com maior concentração de dívidas no país (63,04%), seguido por comércio (11,78%), água e luz (10,8%) e comunicação (7,67%).
Meios de pagamento
O volume transacionado por meio de cartões cresceu 24,6% em 2022, puxado pelo aumento das transações via crédito e pré-pago. O débito, por sua vez, segue em desaceleração, de acordo com dados divulgados ontem pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs). Para 2023, a entidade estima que o valor movimentado suba entre 14% e 18%. Registro do Valor.
Previdência privada
Painel S.A. (Folha) informa que a captação de recursos em previdência privada chegou a R$ 156 bilhões em 2022, conforme balanço da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi). Na comparação com o resultado de 2021, a alta foi de 11%.
De acordo com o levantamento, quase 11 milhões de pessoas possuem algum plano de previdência no Brasil e o total de ativos do setor fica em R$ 1,2 trilhão.
Clima
Valor informa que o Brasil sediará em junho a reunião do comitê dos Fundos de Investimento Climático (CIFs, na sigla em inglês), que têm capital superior a US$ 11 bilhões para projetos na área de transição climática. No mesmo mês, o Global Environment Fund (GEF) também se reúne no país.
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