Natal
A coluna Painel S.A. (Folha de S.Paulo) aponta que os shoppings estão otimistas com o Natal deste ano. A previsão é que venderão 16% a mais do que no ano passado e movimentarão R$ 5,6 bilhões na próxima semana, segundo a Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers).
O resultado não deve alcançar os níveis observados antes da pandemia do coronavírus. A projeção representa um volume de vendas 10% inferior ao alcançado no Natal de 2019, diz a associação.
Neste ano, mesmo com a queda na renda, os consumidores estão dispostos a gastar mais, diz a entidade. O valor médio das compras, que no Natal passado foi de R$ 197, deve atingir R$ 219 neste ano, corrigido pela inflação. Em 2019, ele foi de R$ 186.
Segundo o levantamento da Abrasce, que também aposta nas vendas online, os produtos mais procurados devem ser vestuário, perfumaria e cosméticos, eletrônicos, calçados e brinquedos.
Os shoppings esperam público 17% superior ao de 2020, quando os centros comerciais ainda enfrentavam restrições de funcionamento. Os estabelecimentos devem contratar 100 mil trabalhadores para o Natal.
Shoppings
A Coluna do Broadcast (O Estado de S. Paulo) indica que os programas de fidelidade têm ganhado papel de destaque entre os operadores de shoppings. Na Multiplan, o sistema já está presente em 12 dos 20 centros de compras, e o plano é cobrir 100% do portfólio até o fim do primeiro semestre de 2022.
Já a BRMalls divulgou o mesmo modelo de negócios na última apresentação de resultados a investidores. A iniciativa abrange 8 dos 31 shoppings e está em expansão. A Aliansce Sonae tem o programa em 4 shoppings. O Iguatemi tem em todas unidades.
Segundo a coluna, as donas dos shoppings esperam vir a desenvolver produtos e serviços personalizados, criando novas fontes de receita. A estratégia ganhou mais importância diante da pressão do e-commerce.
Live commerce
Valor Econômico relata que a “live commerce” vem multiplicando as vendas do comércio eletrônico. As taxas de conversão – acessos que se transformam em vendas – chegam a ser 10 vezes maiores que as do e-commerce convencional, segundo estudo da consultoria McKinsey. Em 2020, o valor estimado desse tipo de venda atingiu US$ 171 bilhões na China, onde nasceu a modalidade, quase triplicando o número de 2019. A estimativa é que em 2026 as vendas ao vivo representem entre 10% e 20% do comércio eletrônico global.
De olho na lucratividade da ferramenta, que une aquisição instantânea e interação com o consumidor, como descreve a McKinsey, as maiores varejistas do Brasil aderiram.
Turismo
Painel S.A. (Folha de S.Paulo) conta que o avanço da vacinação contra a Covid-19 nos últimos meses alimentou otimismo na operadora CVC, que registrou em novembro aumento de 76% nas reservas de viagens, em comparação com outubro.
Segundo a empresa, as reservas para as festas do fim do ano equivalem aos números registrados antes da pandemia. A operadora fretou voos com 52 mil assentos e reservou outros 38 mil em voos regulares.
A operadora informou ter contratado também viagens de ônibus para mais de 5.000 destinos nacionais no fim do ano, envolvendo 21 mil passageiros. |