Combustíveis
Manchete do Valor conta que empresas da cadeia de distribuição de produtos já sentem o efeito dos aumentos nos preços dos combustíveis, em especial do óleo diesel. A alta também tem pressionado o setor de transporte de carga, que já pede aumento no preço do frete de mercadorias.
Também no Valor, outra reportagem afirma que a edição da MP 1.069/21 – que flexibiliza a fidelidade à bandeira nos postos de gasolina e permite a venda direta de etanol dos produtores para os postos de combustíveis – foi recebida com críticas e ressalvas por representantes do setor. Eles questionam a efetividade da MP em assegurar a redução de preços nas bombas, a possibilidade de judicialização e os riscos de aumento da sonegação.
Estadão veicula que o deputado Elmar Nascimento (DEM-BA) quer pedir ao Cade e ao Ministério Público uma investigação sobre a formação de preços dos combustíveis da Petrobras.
Desoneração da folha
Principais jornais informam que a Comissão de Finanças e Tributação da Câmara aprovou ontem a prorrogação da desoneração da folha de pagamento, em vigor desde 2011 e que beneficia 17 setores que mais empregam no país.
O texto do deputado Efraim Filho (DEM-PB) foi aprovado de forma simbólica na comissão, prorrogando os efeitos da desoneração para o fim de 2026. A previsão inicial era de que os benefícios cessassem neste ano.
O projeto de lei segue agora para a CCJ, mas há tratativas para levá-lo direto ao plenário.
Segundo a Folha, o projeto deve ser vetado pelo presidente Jair Bolsonaro se não houver mudança no texto.
Coronavírus
Manchete da Folha repercute fala do ministro Marcelo Queiroga (Saúde) de que há “excesso de vacinas” contra a Covid-19 no país. O jornal contrapõe a declaração com a realidade de ao menos seis estados que não iniciaram a antecipação da segunda dose na data planejada por falta do imunizante.
Valor Econômico noticia que o passaporte de vacinação contra a covid entrou em vigor ontem no município do Rio de Janeiro. A imunização ficou obrigatória para acesso a uma série de estabelecimentos, como academias de ginástica, ginásios esportivos, cinemas, teatros, museus, convenções e conferências.
Valor também informa que o Brasil sofrerá perda de renda de US$ 240 bilhões (R$ 1,260 trilhão) entre 2020 e 2025 por causa dos efeitos da pandemia, segundo projeções da Agência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad).
Na América Latina como um todo, a perda de renda seria de US$ 619 bilhões no período. Globalmente, a entidade calcula que os países em desenvolvimento estarão US$ 12 trilhões mais pobres até 2025 em razão dos impactos da pandemia.
Inflação
A inflação desacelerou em agosto para as famílias de renda muito baixa, mas os brasileiros mais pobres ainda sentem um impacto superior da disparada de preços, segundo pesquisa do Ipea. Para esse grupo, a inflação acumulada em 12 meses até agosto alcançou 10,63% – o maior índice da pesquisa. Notícia da Folha. |