ICMS
Principais jornais informam que a Câmara aprovou, por 348 votos unânimes, texto-base do projeto que cria um teto de 17% para o ICMS que incide sobre combustíveis, energia, telecomunicações e transporte coletivo. Os destaques ao texto podem ser analisados ainda hoje, mas por ser véspera de feriado, não há certeza se haverá quórum.
Combustíveis
Manchete em O Globo destaca que, segundo integrantes do Executivo, o governo pediu à direção da Petrobras para que a empresa segure o reajuste nos preços de combustíveis.
O presidente Jair Bolsonaro quer a permanência dos valores até a conclusão da votação no Congresso das iniciativas que fazem parte do pacote para reduzir preços de óleo diesel, gasolina, gás e energia elétrica.
A estatal alerta que há uma defasagem cada vez maior entre os preços praticados no país e os valores cobrados no mercado internacional. A reportagem cita risco de desabastecimento com o aumento substancial.
Etanol
O Globo veicula que o Senado aprovou ontem a PEC que pretende estimular a competitividade dos biocombustíveis em relação aos concorrentes fósseis.
A PEC do Biocombustível ou do Etanol objetiva garantir que os itens tenham tributação inferior a dos combustíveis como gasolina e diesel para assegurar sua competitividade.
O diferencial entre biocombustíveis e fósseis já é previsto hoje. A ideia, segundo o relator da proposta, senador Fábio Garcia (União-MT), é manter o estímulo ao etanol.
Diesel
O Estado de S. Paulo situa que a Petrobras informou ontem que analisa pedido da ANP para adiar as paradas já programadas para manutenção de refinarias neste segundo semestre, como forma de não impactar a produção de diesel.
Especialistas alerta sobre risco de desabastecimento do produto no mercado interno, devido a um aperto de oferta no mercado internacional decorrente da guerra entre Rússia e Ucrânia.
Competitividade
Em O Estado de S. Paulo, o Brasil perdeu duas posições no ranking anual desenvolvido pela escola de educação executiva suíça IMD que avalia a competitividade de 63 países.
O país está à frente apenas da África do Sul, Mongólia, Argentina e Venezuela, ficando na 59ª posição e tem perdido posições na lista desde 2010, quando estava entre as 38 economias mais competitivas.
O resultado é atribuído à pior percepção dos empresários em temas como economia doméstica, sistema tributário, produtividade, infraestrutura básica, oferta de mão de obra qualificada e acesso ao ensino superior.
Desaceleração
Folha de S.Paulo relata sinais de desaceleração na atividade econômica, especialmente após o IBGE divulgar o desempenho do setor de serviços, que avançou 0,2% na comparação com março – abaixo da alta de 1,4% no período anterior.
No varejo, houve crescimento de 0,9% em abril, enquanto a produção industrial avançou 0,1% no mesmo mês. A variação foi a terceira positiva em sequência, porém mais tímida: 0,7% em fevereiro e de 0,6% em março.
Mercosul
Valor Econômico publica declaração do comissário europeu de Meio Ambiente, Virginijus Sinkevicius, de que até o fim do ano a União Europeia poderá apresentar ao Mercosul suas demandas de compromissos adicionais na área ambiental.
Novas demandas dariam um novo ânimo ao acordo de livre-comércio birregional. Para Sinkevicius, no entanto, as novas condições geopolíticas não influenciam nos rumos do trato.
Mercado financeiro
O Estado de S. Paulo, O Globo, Valor Econômico e Folha de S.Paulo noticiam que o mercado financeiro teve ontem novo dia de forte volatilidade, com a expectativa de mais uma rodada de alta dos juros no Brasil e nos Estados Unidos. Na oitava queda consecutiva, o Ibovespa fechou em baixa de 0,52%, aos 102 mil pontos. Só nesta semana, a Bolsa já caiu 3,24%, aumentando para 8,34% a desvalorização de preços desde o início do mês.
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