Monitor – 13 de março de 2023

Nota acrescenta que, na ocasião, também serão entregues documentos específicos de todos os Estados e do Distrito Federal, bem como dos segmentos de Comércio, Serviços e Turismo. Mais de 100 parlamentares confirmaram presença, além dos presidentes de todas as Fecomércios, da Fenacon, Fenavist, Fecombustíveis, Fenacor, Feaduaneiros, Febrac e FBHA.

Segundo a coluna, a maior preocupação da CNC é a possibilidade de que o setor de serviços, maior empregador do país, seja prejudicado na Reforma Tributária. Um estudo aponta que o aumento médio da carga tributária chegará a 84% e, em alguns casos, ultrapassaria 188%.

O Globo registra que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, vai abordar os planos do governo para simplificar impostos na série de debates “E agora, Brasil?”, patrocinado pela CNC. O evento será realizado hoje em Brasília.

Do total de R$ 26,9 bilhões, R$ 9 bi já foram compensados por meio de liminares concedidas pelo STF a estados devedores. O anúncio foi feito ontem pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que admitiu que o valor, inferior aos R$ 45 bi pretendidos pelos estados, não é “satisfatório para ninguém”.

A proposta de acordo ainda será levada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e aos demais Poderes para formalização.

Pleno emprego
Manchete em O Estado de S. Paulo registra que quatro estados atualmente disputam mão de obra. Em 2022, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Santa Catarina encerraram o ano com uma taxa de desocupação abaixo de 4%.

O país tem 8,6 milhões de desempregados. De acordo com a Pnad Contínua Trimestral, do IBGE, a média do país ficou em 7,9%. Atualmente, Bahia, Pernambuco, Sergipe e Amapá continuam com taxas acima de 10%.

A reportagem adiciona que os números positivos podem ser explicados pelo bom desempenho do agronegócio nos últimos anos, o que ajudou a estimular toda a economia local, incluindo a produção de máquinas.

Inflação
O noticiário de sábado destacou que o IBGE divulgou que o índice oficial de inflação do Brasil acelerou para 0,84% em fevereiro. Com o resultado, o IPCA passou a acumular alta de 5,60% em 12 meses.

O índice foi pressionado pelos reajustes de mensalidades escolares no início do ano letivo.

Algumas reportagens pontuam que o resultado não deve abrir espaço para o corte de juros pelo Banco Central, que se reúne nos dias 21 e 22 para definir como ficará a Selic, hoje em 13,75% ao ano.

Sustentabilidade
Folha de S.Paulo (12/03) registrou que empresas voltadas para resolver problemas ambientais e climáticos têm crescido no Brasil.

As companhias têm mirado um mercado bilionário no país. O texto cita que a atividade virou modelo de negócio da re.green, companhia que prevê ganhar dinheiro reflorestando áreas de biomas para resolver a crise climática global.

Combustíveis
O Estado de S. Paulo (12/03) destacou que a volta da incidência de tributos federais fez com que o preço da gasolina subisse 9,6% nos postos, para R$ 5,57 nas duas últimas semanas.

Os dados são da Agência Nacional do Petróleo (ANP). A reportagem anota que o avanço aconteceu mesmo com a redução anunciada pela Petrobras para a gasolina, de 3,9%, em suas refinarias.

Petroleiras
Manchete em O Globo destaca que as chamadas junior oils, companhias independentes de petróleo e gás, querem ampliar a atuação Brasil afora com investimentos planejados de R$ 40 bilhões até 2029.

Segundo a Abpip, associação do setor, projeções indicam a geração de mais de 300 mil postos de trabalho com o desenvolvimento de áreas de exploração no interior das regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste.

A reportagem cita novos desafios desde que a Petrobras suspendeu a venda de ativos por 90 dias a pedido do governo, que pretende reavaliar a Política Energética Nacional. A taxação de exportações de petróleo também é vista com preocupação por especialistas.

O Globo ressalta que desafios para as empresas independentes vão além da suspensão da venda de ativos da Petrobras. Também há preocupação com a tributação temporária para exportações de petróleo.

O diário carioca menciona que muitas empresas, que tinham acordos de compra já assinados com a Petrobras, se queixam de que as reuniões de acompanhamento foram suspensas sem remarcação.

Em fevereiro, a quantidade de unidades comercializadas caiu quase 3% em relação ao ano passado, enquanto os preços dos produtos subiram.

O monitoramento da cesta de Carnaval aponta queda de 13% na venda de unidades de cerveja diante de uma alta em torno de 11% nos preços. “Havia expectativa em fevereiro, mas veio mais fraco. O mês foi afetado tanto pelo Carnaval, que deixou a desejar, quanto por uma perda de consumo”, diz Priscila Ariani, diretora de marketing da Scanntech.

Magalu 1
Valor Econômico relata que a fintech Magalu estuda criar um token nativo próprio para servir como moeda digital em um programa de benefícios voltado para consumidores e lojistas do ecossistema de varejo, como fizeram no ano passado o Nubank e o rival Mercado Livre. O nome mais provável para a criptomoeda é “Lucoin”, em referência ao avatar da varejista.

O Magazine Luiza também estuda permitir a compra de produtos na plataforma de varejo por meio de criptomoedas. Na semana passada, o Magazine Luiza anunciou sua entrada no segmento de ativos digitais por meio de uma parceria com o Mercado Bitcoin para negociar bitcoin e ether na plataforma da conta digital. Uma terceira moeda deve ser oferecida aos clientes, mas ainda não foi definida.

Magalu 2
Valor Econômico conta que, nos últimos dias, investidores e analistas buscaram entender o teor e o impacto da denúncia anônima sobre supostas irregularidades em práticas comerciais no Magazine Luiza. Segundo a empresa, “as alegadas práticas envolveriam operações de bonificação relativas a compras de fornecedores e distribuidores” e serão apuradas.

O Valor levantou bastidores do caso e o teor da denúncia, que cita supostas irregularidades na bonificação e não anexa provas ou fontes de dados. Os valores seriam reconhecidos como receita antes da entrada do pedido. Há apuração pelo comitê de auditoria, riscos e compliance da varejista, e assessores da Deloitte foram contratados, diz fonte, além de escritórios de advocacia. A denúncia chegou em meio a uma disputa societária enfrentada pela Kabum, controlada pelo Magalu.

Mercado Livre
O Estado de S. Paulo informa que o Brasil será o primeiro a receber o novo plano de negócios do Mercado Livre e seu banco digital, o Mercado Pago. O objetivo é aproximar as duas marcas para tentar alavancar ambos os negócios em toda a América Latina. Para dar o pontapé, o marketplace vai trocar seu clássico logo de aperto de mãos amarelo, para dar espaço a uma nova versão “azulada” em alusão ao banco digital.

A estratégia foi pensada após estudos internos mostrarem que a base de clientes das duas companhias desconheciam todas as ferramentas dos negócios e até sobre a ligação entre o marketplace e o banco digital. Para atrair os clientes para utilizar ambas as marcas, o grupo combinará benefícios como facilidades de pagamento e parcelamento no marketplace, descontos, frete grátis, acesso a serviços de Streaming entre outros.

De acordo com a reportagem, o impasse envolve partidos da base, principalmente o União Brasil e o MDB. A situação foi tema de um alerta emitido pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

Segundo interlocutores, em jantar com o presidente Lula, Lira se ofereceu para ajudar na construção da base. O encontro também serviu para alinhar que a reforma tributária e o novo arcabouço fiscal serão as pautas prioritárias do primeiro semestre.

Emendas
Folha de S.Paulo avança que negociações entre o Congresso e o governo atual garantiram aos deputados o valor recorde de R$ 46,3 bilhões para emendas parlamentares. Mas nem o montante maior deu ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a formação de uma base de apoio sólida no Congresso. Segundo o jornal, sinalizam um estreitamento na margem de negociação do Executivo, com deputados e senadores menos dependentes do Palácio do Planalto para executar obras em seus redutos eleitorais.

Tribunais superiores
Em chamada de capa, O Globo evidencia que a proposta de impor mandatos a membros de tribunais superiores, inclusive do Supremo Tribunal Federal (STF), tem ganhado força entre integrantes das principais Cortes do país e no Parlamento. Pelo menos quatro ministros do Supremo se dizem favoráveis à mudança — três deles na condição de anonimato. No Congresso, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), vem sinalizando disposição em pautar projeto sobre o tema.