Serviços
Reportagem na Folha informa que o setor de serviços cresceu 12,5% em julho em relação ao mês anterior, segundo indicador IGet, elaborado pelo Santander em parceria com a Getnet. O segmento, no entanto, ainda está 14,7% abaixo do nível registrado antes da crise sanitária.
Para o economista do Santander Lucas Maynard, o segmento deve se recuperar após o retorno integral das atividades, caso o vírus seja superado. Maynard pondera que a evolução deverá acompanhar o avanço da imunização no país.
E-commerce
Folha de S.Paulo publica que as vendas do comércio eletrônico no Brasil encerraram o primeiro semestre em R$ 53,4 bilhões, avanço de 31% sobre o mesmo intervalo de 2020, segundo dados da consultoria Ebit|Nilsen. Apesar da alta expressiva, o número sinaliza uma desaceleração sobre o mesmo período do ano passado, quando houve uma disparada de 55% nas vendas, para R$ 40,8 bilhões.
Para o líder de e-commerce da Ebit|Nielsen, Marcelo Osanai, fatores como alta da inflação e do desemprego podem dificultar a consolidação do comércio eletrônico no médio prazo.
Marketplaces
O presidente do conselho de administração da Renner, José Galló, aposta que marketplaces especializados devem ganhar cada vez mais espaço no país. Para Galló, os grandes ecossistemas de venda hoje, como os da Magazine Luiza e Amazon, são bastante generalistas e enfrentam dificuldade para mergulhar em determinados setores. “Os grandes marketplaces conseguem vender produto, mas têm dificuldade de vender moda”, analisou. Notícia do Valor.
C&A
A C&A acredita que o segundo semestre deve ser de aceleração da retomada, conforme a vacinação avança e a confiança do consumidor aumenta, informa o Valor. O presidente da companhia, Paulo Correa, destacou que, em abril, a companhia teve apenas 49% em média de horas disponíveis para operação. A partir de maio e junho, a retomada foi consistente, com crescimento de 4% na receita líquida com mercadorias. Em julho, a receita de produtos cresceu 14% na base anual.
Eventos
O diretor de operações da GL Events, empresa que faz a gestão do São Paulo Expo e do Riocentro, contou à Folha que o mercado de eventos corporativos avalia adotar a exigência da vacinação para frequentar espaços de lazer. “É uma tendência global, mas só é viável se o governo conseguir zerar a demanda. Estamos perto disso, mas ainda não é o caso”, disse Daniel Galante.
A empresa se concentra agora na retomada dos eventos em SP a partir de 17 de agosto. Dez eventos de médio e grande porte, a maioria feiras de negócios, já estão marcados para este ano no São Paulo Expo.
Americanas
Principais jornais informam que a Americanas adquiriu por R$ 2,1 bilhões a Hortifruti Natural da Terra, considerada a maior rede varejista de frutas, legumes e verduras do país. Segundo o presidente da Americanas, Miguel Gutierrez, a aquisição é uma estratégia para tornar a marca mais relevante no cotidiano dos consumidores, aumentar a base de clientes ativos e a frequência de compras.
Assaí
Entidades civis ligadas ao movimento negro entraram com uma ação civil pública pedindo indenização de R$ 100 milhões ao Assaí por danos morais coletivos, pelo caso do homem negro obrigado a se despir para provar que não havia furtado produtos do supermercado. Notícia da Folha.
Motos
Folha de S.Paulo informa que a Abraciclo, entidade que representa as fabricantes de motos instaladas em Manaus, revisou as projeções de crescimento para 2021. A entidade prevê a produção de 1,22 milhão de unidades neste ano, crescimento de 26,8% em relação a 2020. Em janeiro, o crescimento estimado era de 10,2%.
Blindagem
Painel S.A. (Folha) conta que o mercado de blindagem de veículos cresceu cerca de 10% no primeiro semestre na comparação com o ano passado, segundo a Abrablin (Associação Brasileira de Blindagem). A alta recente ajuda na retomada, mas a produção ainda não voltou ao patamar pré-pandemia. Em 2020, o setor viu uma queda de 25%. |