Taxa de juros
Manchete do Valor Econômico (06/12) aponta que o Brasil deve voltar a conviver, em 2022, com juros de dois dígitos.
Pesquisa feita pelo jornal, junto a 111 instituições financeiras e empresas de consultoria, mostra que, na média, a expectativa é que a taxa básica de juros chegue a 11,75% no próximo ano. Parte relevante das projeções – 31,5% do total – acredita que vá a 12% ao ano.
Copom
O Correio Braziliense (06/12), por sua vez, noticia que o Comitê de Política Monetária do Banco Central realizará a última reunião do ano, amanhã e quarta-feira, em “clima de derrota” no cumprimento da meta de inflação.
A Selic está em 7,75% ao ano e as apostas para a próxima reunião do Copom estão concentradas em uma alta de 1,50 ponto percentual, o que levará os juros básicos para 9,25% neste fim de ano.
Tributário
O Estado de S. Paulo (05/12) informou que o relator da reforma do Imposto de Renda no Senado, Angelo Coronel (PSD-BA), disse que a proposta será arquivada e que um novo texto será criado para votação.
O parlamentar criticou a proposta aprovada pela Câmara e afirmou que essa matéria não poderia ter sido apreciada sem discussão com os setores que mais pagam impostos.
Já em editorial, O Estado de S. Paulo (06/12) ressalta que as mudanças no sistema tributário brasileiro ficarão, “como de hábito, para as calendas”.
Segundo o jornal, o fatiamento em quatro propostas diferentes, divididas entre Câmara e Senado, representou “uma pá de cal” nas chances de avanço de uma reforma tributária estrutural para o País.
Trabalhista
Folha de S.Paulo (05/12) relatou que estudo encomendado pelo governo sugere 330 mudanças na CLT. Entre outras medidas, a proposta de reforma trabalhista libera trabalho aos domingos e veta vínculo de emprego entre prestadores de serviço e aplicativos. De acordo com o Ministério do Trabalho e da Previdência, as mudanças serão discutidas com a sociedade.
Home office
Folha de S.Paulo (05/12) abordou estudo do FGV Ibre segundo o qual 59% das empresas não registraram mudança na produtividade com a adoção do home office.
A sondagem aponta ainda que as companhias devem manter trabalho híbrido de até dois dias por semana para funções administrativas.
Programas sociais
Manchete de O Globo (04/12) reportou que no dia seguinte à aprovação da PEC dos Precatórios, houve o avanço de novos projetos de programas sociais, como o vale-gás e o estudo para um voucher de transporte aos mais vulneráveis. Entretanto, para a efetivação desses projetos, o Ministério da Economia estuda meios de fazer fechar as contas e terá que realizar cortes de despesas.
Já O Estado de S.Paulo (04/12) destacou em manchete que, após fixar em R$ 400 o valor do Auxílio Brasil, o governo deve gastar R$ 11 bilhões a menos com o pagamento de benefícios. De acordo com o jornal, mesmo com a aprovação de verbas extras no orçamento, cerca de 22 milhões de famílias ainda ficarão sem qualquer proteção social.
Déficit
Em O Estado de S. Paulo, o Ministério da Economia reviu para 0,4% do PIB a projeção de déficit nas contas do governo central em 2022. O novo dado considera o cenário de aprovação da PEC dos Precatórios, que prevê um aumento de gastos de R$ 106 bilhões.
Na última projeção, a estimativa era de um déficit de 0,99% do PIB. A arrecadação mais forte seria o principal fator da melhora.
Bolsa
O Estado de S. Paulo (05/12) assinalou que a bolsa brasileira deve encerrar o ano com o pior desempenho entre os principais índices do mundo. Até o momento, o Ibovespa acumula queda de 12%, enquanto outros países emergentes registram alta, como nas bolsas da China (2%) e da índia (29%).
Real digital
O Estado de S. Paulo (05/12) relatou que o êxito do Pix levou o Banco Central a acelerar o processo para a implantação do “real digital”. Os testes do novo meio de pagamento estão previstos para 2022. São avaliadas 12 possibilidades de uso da moeda, incluindo delivery e “tokenização”.
Proteção de dados
Folha de S.Paulo (04/12) denunciou a venda de dados confidenciais obtidos por criminosos nos sites do INSS, Receita Federal e CadSUS. Os dados de milhões de brasileiros podem ser obtidos em sites ilegais a partir de uma mensalidade de R$ 200. |