Apresentação
O setor comercial brasileiro continua preocupado com a profundidade da crise econômica, que vem pressionando o fechamento das lojas do pequeno varejo até os grandes shoppings. Em 2015, foram fechadas 101.916 lojas, em 2016, foram 105.326 e em 2017 em torno de 20.000 estabelecimentos. Em sua posição no mercado terciário, o comércio reflete a situação da agropecuária, da indústria e do comércio exterior, pelo seu papel relevante de elemento de ligação entre os setores produtivos e o mercado consumidor. A crise político-econômica que atingiu o Brasil nos últimos anos, a pior crise da nossa história, impõe ao contexto atual, para sair da crise, um conjunto de reformas de base, entre os quais destacamos a Reforma Trabalhista, a Reforma da Previdência Social e a Reforma do Sistema Tributário, esta última com vista a simplificar o sistema burocrático e aliviar o peso da carga tributária que distorce as ações do sistema produtivo, inibe a produtividade dos fatores gera um clima de incertezas jurídicas que desencoraja a propensão a investir no setor agropecuário, na indústria, nos serviços e também no setor comercial. O Conselho Empresarial Brasil-Estados Unidos, que reúne as multinacionais americanas que têm investimentos no país, considera que a reforma e a simplificação tributária são fundamentais. O mesmo pensa o Fórum das Empresas Transnacionais Brasileiras, tendo em vista a competição no mercado internacional, onde o custo tributário é altamente relevante. A transição dos artigos publicados desde 1999 mostram que há aproximadamente 20 anos, a CNC se preocupa e insiste no tema “Reforma Tributária”, buscando sugestões para alívio da carga tributária que vem impedindo o desenvolvimento do país.