O Senac-SC e a Escola Olodum Sul firmaram um convênio que tem como objetivo ajudar na formação de jovens e adultos para o mercado de trabalho. As atividades iniciam em agosto, e a cerimônia de lançamento do espaço ocorreu no dia 23 de julho, no bairro Jardim Atlântico, em Florianópolis.
Para jovens com menos de 17 anos, o Senac-SC desenvolverá atividades com foco no primeiro emprego, elevação escolar para que entendam a importância de concluir os estudos e também iniciar uma trajetória profissional. Para adultos, o ponto principal é a capacitação para o empreendedorismo, oportunidades no mercado de trabalho e importância do autodesenvolvimento.
As atividades ocorrem por meio do Programa Senac de Gratuidade (PSG), desenvolvidas pela Faculdade Senac Florianópolis de Saúde e Beleza, com o apoio da Diretoria de Educação Profissional (DEP). Inicialmente, serão oferecidas palestras, workshops e cursos de aperfeiçoamento para conhecer as necessidades do público atendido e, depois, serão oferecidos cursos de qualificação profissional.
A analista de educação inclusiva do Senac-SC, Camila Braga Bittencourt, destacou que o propósito da instituição é realizar ações educacionais voltadas à formação profissional e inserção no mundo do trabalho digno para a população atendida pela Escola Olodum. “Ter um espaço na comunidade potencializa nossa atuação e projeção da marca, favorece as trocas e ações conjuntas com os demais parceiros do espaço com a intenção de desenvolver as populações atendidas”, ressaltou.
No dia 2 de maio, o Sesc Santa Catarina, o Olodum e o Instituto Liberdade já haviam assinado um Termo de Parceria. O documento visa desenvolver projetos na área de Assistência, Saúde e Cultura.
A atuação do Sesc-SC no projeto, conta com ações nos variados temas com foco de priorização de jovens, através de cursos, atividades socioeducativas e artísticas culturais, além de multiplicadores da saúde reprodutiva.
Localizada no bairro Jardim Atlântico, em Florianópolis, a Escola Olodum Sul é a primeira fora de Salvador. O projeto tem o objetivo principal de replicar o modelo da escola social do Olodum da capital baiana, que possui 35 anos.
A escola visa potencializar crianças, adolescentes e jovens, por meio de linguagens que possibilitam a inclusão social e digital, trabalhando paralelamente a questão da cidadania étnico-cultural. Na capital catarinense, ela atenderá 800 pessoas, de 12 comunidades, entre jovens, meninas e meninos, no turno inverso, e adultos no período noturno. Os jovens terão aulas de cidadania, educação ambiental, profissional, tecnológica, música e artes, e os adultos terão formação no ensino regular (EJA) e profissional.
